Prédio que era ocupado pelo Santander é descaracterizado e passa por reforma

O prédio localizado na esquina da rua Sete de Setembro com a Manoel Leão Rego, ao lado da praça da Matriz de São Sebastião, já não possui mais as identificações do Santander, que encerrou atividades em Palmital na última sexta-feira (14/03). A instituição financeira fechou a agência bancária que, incluindo o antigo Banco do Estado de São Paulo (Banespa), funcionou por 81 anos no atendimento à população do município.

Logo após o encerramento do expediente na tarde de sexta-feira (14/03), uma empresa contratada pelo banco fez a retirada das placas de identificação da fachada e descaracterizou o prédio como agência do Santander. Também foi feita a retirada de móveis e equipamentos, incluindo cofre e caixas eletrônicos, possibilitando a liberação do espaço.

Na manhã de segunda-feira (17/03), operários faziam a pintura e obras de recuperação do prédio para a devolução ao proprietário. Após o anúncio do fechamento, em meados de fevereiro, o Santander informou que os correntistas de Palmital seriam atendidos por meio de canais digitais e, caso necessitem de atendimento presencial, devem comparecer a qualquer unidade física, indicando que a mais próxima fica no centro de Cândido Mota.

HISTÓRIA – A agência agora fechada foi a 31ª unidade instalada pelo Banespa no Estado e começou a funcionar em 1944, quando Palmital ainda era uma cidade em seus primeiros estágios de desenvolvimento. O banco, que teve várias gerações de funcionários, foi importante no apoio a empresas e no custeio das atividades rurais que se iniciaram com a cultura cafeeira e chegaram até às lavouras de grãos, que atualmente dividem espaço com os canaviais.

A unidade chegou a contar com 60 funcionários divididos em diversos setores, que formaram a chamada “Família Banespiana”, composta por profissionais de várias cidades. Os banespianos fundaram o Clube Banespinha, que manteve rancho às margens do rio Paranapanema e, a partir da segunda metade da década de 1980, adquiriu uma área às margens da rodovia Nelson Leopoldino, nas proximidades do trevo das Três Ilhas, para instalar um clube de campo e salão de festas.

A partir de 2000, a agência passou à bandeira Santander com a venda do banco estadual para a instituição financeira espanhola. Com o passar dos anos e o desenvolvimento cada vez maior dos serviços digitais, foi reduzido o quadro de funcionários e a prestação de serviços presenciais em Palmital. Com o fechamento, o banco encerrou sua trajetória como instituição financeira que teve maior tempo de atividade em Palmital.

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Cláudio Pissolito

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