O aumento na transmissão do coronavírus em Palmital é fator de preocupação para a Prefeitura, que emitiu recentemente uma recomendação para que a população retome o uso de máscaras e reforce os cuidados para prevenção da doença. Na última semana, conforme dados da Secretaria de Saúde, houve aceleração nos registros de novos casos da Covid, mostrando que a pandemia ainda não acabou.
De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria de Saúde, houve um total de 50 novos casos confirmados entre os dias 1º a 18 de novembro. Somente na semana passada, foram mais 63 pacientes com testes positivos nos boletins emitidos entre terça (22/11) e sexta-feira (25/11). Os 113 registros representam aumento de 2.725% na incidência da doença em relação a outubro, quando apenas 4 pessoas foram infectadas pelo coronavírus.
Apesar do aumento nos casos, conforme a Secretaria de Saúde, não houve registros de pacientes com síndromes respiratórias agudas que necessitaram de internação em enfermaria ou UTI. A situação é reflexo direto da vacinação em massa realizada em Palmital, com alto porcentual de cobertura da população, reduzindo as formas graves da doença.
Diante da situação de alerta, a Prefeitura emitiu na sexta-feira (25/11) uma nota em que recomenda a população a “retomar hábitos e medidas de biossegurança, como o uso de máscaras em ambientes fechados”. A administração municipal também destacou a importância de medidas preventivas importantes, como a higienização constante das mãos com álcool 70%, o distanciamento social em situações de risco e a vacinação para reduzir os riscos da infecção pela Covid.
“É importante ressaltar que não é um decreto obrigando a utilização das máscaras, mas sim uma recomendação para evitar a contaminação, incluído Covid, influenza e resfriados. Apesar do aumento nos casos, não houve registros de pacientes com síndromes respiratórias agudas que necessitem de internação em enfermaria ou UTI. A situação é reflexo direto da vacinação em massa realizada em Palmital, reduzindo as formas graves da doença”, diz outro trecho da nota.
