Prefeitura de Palmital reorganiza sepulturas no Cemitério Municipal

A Prefeitura está promovendo um trabalho de reorganização de sepulturas e adequação da capacidade do Cemitério de Palmital. Uma das ações visa a liberação da “Galeria Municipal”, que havia sido implantada para o sepultamentos por meio do sistema de serviço social, atendendo pessoas carentes, indigentes e não identificados. A iniciativa visa a transferência dos restos mortais para jazigos de familiares ou para o ossário da necrópole.

De acordo com a Prefeitura, o objetivo é desocupar a galeria que fica em uma área dos fundos do cemitério é formada por carneiras superficiais e sobrepostas. As famílias das pessoas sepultadas no local já foram notificadas. A administração municipal informou que, das 96 sepulturas, 58 já estão preparadas para exumação e translado dos restos mortais para túmulos de familiares ou para o ossário.

“Com o intuito de manter a dignidade do espaço e garantir a preservação de memórias, pedimos aos responsáveis pelas sepulturas na galeria municipal que compareçam ao setor de tributação, pois nossa equipe estará disponível para auxiliar no processo”, disse nota da Prefeitura. “Salientamos que as sepulturas não identificadas até 31 de agosto estarão sujeitas à remoção dos restos mortais, que serão transladados para o ossário”, completou o texto.

Após a liberação, a galeria será esterilizada e preparada para receber novos sepultamentos de pessoas de baixa renda e de indigentes, pois é “obrigação da municipalidade ter este espaço”. “Esta iniciativa surge da necessidade de atender à crescente preocupação em relação ao estado de abandono, deterioração e ausência de identificação de diversas sepulturas no cemitério, além da iminente escassez de espaço para futuros sepultamentos”, destacou o texto da Prefeitura.

A Prefeitura também está preparando a realocação para o ossário dos restos mortais de túmulos que se encontram abandonados e sem identificação. “Ressaltamos que todo o procedimento de exumação é minuciosamente documentado em um processo administrativo dedicado, identificando a sepultura original dos restos mortais, bem como o compartimento específico no ossuário onde serão alocados”, explicou nota da administração municipal.

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Cláudio Pissolito

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