Ônibus da Associação de Apoio ao Portador de Câncer de Presidente Prudente esteve na Praça Dona Morena para coleta de exames de Papanicolau
A Prefeitura de Palmital, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na quinta-feira um trabalho preventivo voltado à saúde da mulher. Uma unidade móvel (ônibus) do programa de prevenção da Associação de Apoio ao Portador de Câncer (AAPC), vinculada à Fundação Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente, atendeu na região do bairro São José.
Os trabalhos contaram com a participação de alunos do curso de enfermagem da escola técnica Mário Antônio Verza (Centro Paula Souza), para realização de exames Papanicolau. De acordo com a Secretaria de Saúde, foram realizados 85 exames ginecológicos para o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero.
O atendimento foi feito nos períodos da manhã e tarde na unidade móvel que ficou estacionada na Praça Dona Morena, ao lado do prédio do Projeto Ações Educativas, em uma das áreas com maior concentração de habitantes da cidade.
A campanha foi organizada por Vivian Aline Correa, coordenadora de Saúde da Mulher e Atenção Oncológica, além da gerente de saúde Juliana Garcia, que representou a secretária Daniele Andrade dos Santos.
O trabalho de triagem e avaliação, que incluiu aferição de pressão arterial, foi realizado por alunos de estágio do 2º módulo de enfermagem da Etec de Palmital, sob a supervisão da professora e enfermeira Daniele Marim Molero. Os estudantes também conheceram a estrutura da unidade móvel, que possui duas salas para exames e um consultório com espaço para pequenos procedimentos.
Os exames foram realizados pela enfermeira Valma Fontan Ferraz, da AAPC, que conversou com os estudantes de enfermagem e esclareceu dúvidas sobre o projeto itinerante para a prevenção ao câncer de colo de útero, ressaltando que os resultados são encaminhados diretamente para a Secretaria de Saúde.
A enfermeira explicou que, em caso de necessidade, é feito o devido atendimento à paciente que apresentar sinais ou algum sintoma e que a unidade móvel costuma receber mulheres que, geralmente, não procuram as unidades básicas para o acompanhamento rotineiro da saúde ginecológica.
Palmital não apresenta caso suspeito de sarampo
Secretaria de Saúde apenas monitora um idoso se teria tido contato com um paciente da doença em Marília; município oferece vacina à população
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Palmital informou que não há caso suspeito de sarampo na cidade. A doença, que teve dois casos confirmados em Marília, deixou em alerta as autoridades de saúde da região devido ao risco de proliferação. A enfermidade é considerada grave e pode ser transmitida entre as pessoas por meio do ar. Além de causar o risco de morte, pode deixar sequelas como cegueira, surdez e diminuição da capacidade mental.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica (VE) de Palmital, está sendo feito o monitoramento de um idoso, de 90 anos, que esteve no Hospital das Clínicas de Marília no dia do atendimento de um dos pacientes que tiveram a doença confirmada. Porém, o ele não apresenta qualquer sintoma que possa levar a suspeita do sarampo.
Segundo a enfermeira Lucéia Sartori, coordenadora da VE, como não houve notificação da doença em Palmital e os trabalhos ficam baseados no monitoramento e orientações à população.
A imunização prevista para crianças começa com um ano de idade por meio da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), com uma dose de reforço três meses depois. Para adultos, o esquema começa com uma primeira dose antes dos 30 anos e termina com a segunda dose antes dos 60 anos.
Nesta semana, devido ao número de casos registrados na região da grande São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou a ampliação da campanha de vacinação contra sarampo nos municípios vizinhos à capital. O público-alvo são jovens e adultos com idade entre 15 e 29 anos, faixa etária considerada mais vulnerável a infecções, tendo em vista a menor procura pela segunda dose da vacina.
Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de manchas avermelhadas pelo corpo. A transmissão da doença ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, existe o elevado poder de contágio da doença.