Em passado bastante recente, o sonho de um pai era que o filho tivesse uma profissão, o chamado ofício, aquele que o jovem aprendia a dominar alguma técnica de prestação de serviço para garantir seu sustento e de sua futura família. Assim se formavam os pedreiros, carpinteiros, marceneiros, sapateiros, alfaiates e, também, mais para as mulheres, as costureiras, bordadeiras e confeiteiras. Eram profissão dignas e rentáveis, suficientes para manter as famílias e até estudar os filhos para que eles pudessem conquistar espaços como professores, advogados ou engenheiros.
A profissão era tão valorizada que algumas famílias chegavam a pagar ao patrão o salário do filho para incentiva-lo a se manter no emprego e aprender o serviço. Assim, renomados médicos, diplomatas e juristas se formaram graças aos esforços dos pais, muitos deles na labuta diária do trabalho braçal como mecânicos, torneiros ou pequenos agricultores, daqueles que cultivam a terra no cabo da enxada. Junto com a profissão vinha também o senso de responsabilidade, os princípios e valores da honestidade e do compromisso para com os clientes e à sociedade, pois a honra e o bom nome eram muito valorizados.
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