Proprietários de ranchos têm prazo adicional de 30 dias para remoção voluntária de intervenções irregulares no rio Paranapanema

Operação conjunta entre CTG Brasil, Polícia Militar Ambiental e Ministério Público se concentra no reservatório da Usina Canoas I, em Cândido Mota

Cândido Mota (SP), 18 de maio de 2023 – Proprietários e responsáveis por intervenções irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APP) no reservatório da UHE Canoas I, no rio Paranapanema, terão mais 30 dias para fazer a remoção voluntária.


A remoção voluntária é parte de uma operação conjunta entre a empresa CTG Brasil, Polícia Militar Ambiental, Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), que tem por objetivo desmobilizar construções irregulares localizadas em APPs. O foco da ação está concentrado no bairro Água do Macuco, no município de Cândido Mota (SP).


Durante a primeira etapa da ação, as equipes de Gestão Fundiária da CTG Brasil (concessionária da UHE Canoas I), da Polícia Militar Ambiental e da Prefeitura de Cândido Mota identificaram e fixaram adesivos nas edificações existentes, identificando-as e notificando os responsáveis sobre a condição irregular e a necessidade da desmobilização voluntária dessas estruturas.

De acordo com a empresa, alguns proprietários de ranchos iniciaram a remoção voluntariamente. Por esse motivo foi concedido o prazo adicional.

Os proprietários das edificações adesivadas também precisam procurar a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Cândido Mota (localizada na Rua Júlia Bertiotti, 179) para fazer o cadastramento de responsabilização. Caso os proprietários não se identifiquem dentro do novo prazo, as edificações serão consideradas abandonadas e estarão sujeitas a desmobilização, que deve ser iniciada durante o mês de junho, em datas a serem oportunamente informadas.


No ano passado, essa mesma ação foi realizada com sucesso no reservatório da Usina Canoas I, em Palmital. Foram desmobilizadas 78 construções irregulares, totalizando 630 m3 de materiais que estavam em Áreas de Preservação Permanente. Foram necessárias mais de 60 viagens de caminhão para a remoção desses materiais e limpeza dessas áreas, destinadas à conservação ambiental.

Fonte: Comunicação CTG Brasil

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