Região de Marília, que inclui Palmital, tem aumento no número de mortes no trânsito

A região de Marília (SP), que incluiu Palmital, Ibirarema, Campos Novos Paulista e Platina, foi na contramão da tendência estadual e registrou um aumento percentual no número de mortes no trânsito no primeiro semestre deste ano, segundo um levantamento feito pelo Infosiga, o sistema de dados do governo estadual com informações mensais sobre acidentes.

 

Ao contrário da tendência de queda das vítimas fatais em acidentes em nível estadual – o índice no estado diminuiu em 2% –, a região de Marília fechou o semestre com um aumento de 19% neste dado.

 

A região de Marília foi também a que teve o maior índice de aumento, ficando à frente de São José do Rio Preto (+14%), Barretos (+13%) e São José dos Campos (+8%).

 

As fatalidades caíram em 10 das 16 regiões administrativas do estado e Bauru ficou na terceira posição, com redução de 9%. As maiores reduções aconteceram em Registro (-30%) e Campinas (-12%).

 

DADOS ESTADUAIS

Ainda segundo o Infosiga, entre janeiro e junho deste ano, o estado de São Paulo registrou o menor número de fatalidades no trânsito desde o início da série histórica do levantamento, que começou em 2015.

 

No período, foram registradas 2.593 ocorrências no estado, com redução de 2% nas fatalidades na comparação com 2018 (2.645). A redução chega a 20,6% na comparação com o primeiro semestre de 2015.

 

Os dados do Infosiga para o semestre mostram ainda que a maioria dos acidentes fatais (51,1%) ocorre em ruas e avenidas administradas pelas prefeituras. Já as ocorrências em rodovias correspondem a 44,1% do total.

 

A região metropolitana da capital lidera o ranking, com 850 ocorrências fatais no primeiro semestre, o que corresponde a quase um terço do total do estado (32,8%). Na sequência, aparecem as regiões de Campinas (16,7%), Sorocaba (8,4%), São José dos Campos (7%) e Santos (5,3%).

 

PERFIL DAS VÍTIMAS

Enquanto a morte de pedestres registrou queda de 9,5%, com 675 casos registrados em todo o estado, os motociclistas seguem liderando as estatísticas e correspondem a 35% das vítimas. Mesmo assim, o número foi menor que o do ano passado, com redução de 0,9% (921 casos).

 

O número de ciclistas mortos no trânsito teve leve redução (-3,4%) no primeiro semestre, com 197 casos neste ano contra 204 no mesmo período do ano passado. Esses acidentes estão concentrados em vias municipais (59,9%) e atingiram principalmente homens (92%).

 

No estado, 24,4% das vítimas são jovens com idade entre 18 e 29 anos. Os homens são a grande maioria, representando 81,3% das fatalidades.

 

Os acidentes estão concentrados nos fins de semana (45,1%) e no período noturno (52,6%) e as colisões contra outros veículos são o principal tipo de acidente (38,6%). Em 56,8% dos acidentes, o condutor é a vítima.

Fonte: G1

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Cláudio Pissolito

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