Os principais sistemas de abastecimento de água da Grande São Paulo atingiram seu menor nível desde a crise hídrica histórica de 2015. A média dos sete reservatórios chegou a 40,1% de capacidade, resultado da severa falta de chuvas e de um “veranico” prolongado que castigou a região, com o volume de precipitações em julho atingindo apenas 27% da média histórica.
Apesar do cenário preocupante que remete ao colapso de quase uma década atrás (quando os níveis despencaram para 11,8%) a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) descarta, por enquanto, a possibilidade de racionamento.
A empresa alega que as obras de infraestrutura realizadas após a última grande crise garantem uma maior segurança para enfrentar este período de estiagem. Embora afirme não haver um “risco iminente” de desabastecimento, o governo do estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, reforça a importância crucial do uso consciente da água pela população.
As autoridades orientam a adoção imediata de medidas para evitar desperdícios, como a redução do tempo no banho, a não utilização de mangueiras para lavar calçadas e a verificação de vazamentos em residências. A economia voluntária é apresentada como a principal ferramenta para evitar medidas mais drásticas no futuro.
Fonte: DCM