Uma reunião no auditório da Secretaria de Educação de Palmital na tarde de quinta-feira (25/02) discutiu o “toque de restrição” imposto pelo governo, que começa a valer nesta sexta-feira (25/02) e será mantido até 14 de março em todo o Estado de São Paulo.
A medida, anunciada pelo governador João Doria, restringe a circulação de pessoas no período das 23 horas às 5 horas para evitar aglomerações que favoreçam a transmissão do Coronavírus.
O prefeito Luis Gustavo Mendes Moraes e a vice Ana Elisa Martins Elias da Silva, acompanhados da secretária de Saúde Nádia Ortiz, receberam representantes de órgãos públicos, profissionais que atuam na linha de frente de enfrentamento ao covid-19 e comerciantes de estabelecimentos que funcionam no período noturno.
Luís Gustavo enfatizou que Palmital seguirá as determinações do toque de restrição a partir das 23 horas, com a fiscalização sobre estabelecimentos comerciais e nas áreas públicas para evitar que pessoas participem de aglomerações que favoreçam a transmissão do coronavírus.
Luis Gustavo disse que casos de desrespeito às medidas poderão ser púnicos com autuações da Vigilância Sanitária e também anunciou o fechamento do estacionamento da praça Henrique Pyles, onde houve a constatação de aglomeração durante o último final de semana.
Também haverá restrição em outras áreas públicas na região central da cidade, como as praças na área da Fepasa, incluindo o campo sintético, a quadra de areia, as mesas de baralho e a pista de skate.
O sargento Thiago Alves Moreira, que representou o comando do 2º Pelotão de Palmital, destacou que a Polícia Militar vai obedecer à legislação e deverá atuar com o intuito de orientar a população a evitar aglomerações, com o cumprimento das determinações do governo.
O policial também garantiu o apoio da corporação às ações de fiscalização a serem realizadas pela Vigilância Sanitária para proporcionar a efetividade das medidas no município.
MÉDICO REVELA PREOCUPAÇÃO COM JOVENS
O médico Marcelo Ferreira, que atua no Centro de Covid da Santa Casa, destacou sua preocupação com o comportamento dos jovens durante a pandemia. Ele explicou que adolescentes e pessoas na faixa dos 20 a 30 anos costumam participar de aglomerações sem nenhum cuidado com a prevenção da doença e sem o uso de máscaras.
E, como normalmente ficam assintomáticos, o médico disse que os jovens acabam levando a doença para dentro de suas casas. De acordo com Marcelo, muitos pacientes com casos graves são pessoas que não saem de casa, mas foram contaminados por familiares que não se preveniram nas ruas.
Diante da situação, o médico destacou a necessidade de fazer um trabalho junto às famílias para incentivar os jovens a adotarem medidas de prevenção ao covid-19 na convivência social. Marcelo também alertou que o vírus é de fácil transmissão entre as pessoas e que a doença ainda não tem um tratamento eficaz.
