Em 2018, o ex-boxeador José Adilson “Maguila” Rodrigues dos Santos, morto nesta quinta-feira (25/10), manifestou seu desejo de doar o cérebro para pesquisas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde um grupo de especialistas estuda os efeitos de traumas repetidos em atletas de esportes como boxe e futebol.
Para formalizar a doação, o ex-pugilista preencheu uma “declaração de vontade”, documento que precisa ser assinado e registrado em cartório, representando a primeira etapa do processo. Após o falecimento, a família deve registrar um boletim de ocorrência e entrar em contato com o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) da capital paulista, que está vinculado à FMUSP.
O corpo será então levado ao SVO, onde a declaração será apresentada e o preparo para a doação será iniciado.
“Após essa etapa, o cadáver é preparado no próprio SVO e, em seguida, encaminhado à disciplina de Topografia, para armazenamento e preservação em câmara fria, em baixíssimas temperaturas”, explicou a faculdade ao G1.
Fonte: DCM