Encontro, realizado pela Energisa e Defesa Civil, expôs o plano de contingência operacional e a importância do trabalho integrado em situações extremas do clima
Tempestade de areia, onda de calor, queimadas e chuvas atípicas são exemplos de eventos climáticos severos que estão cada vez mais presentes na nossa região. Isso exige ações integradas que podem ajudar a minimizar o impacto dessas situações e, por isso, a Energisa Sul-Sudeste e a Defesa Civil realizaram, nesta segunda-feira (9), em Presidente Prudente, mais uma edição do “Seminário regional de atuação preventiva em eventos climáticos severos”, reforçando a importância da colaboração para enfrentar esses desafios.
Além da Defesa Civil e Energisa, o encontro contou com a participação da climatologista e consultora do clima Drª Ana Paula Paes e de representantes da Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, prefeituras e câmaras municipais.
O coordenador da Defesa Civil em Presidente Prudente, Renato Gouvea, enfatiza a importância do evento, que nesta segunda edição foca em incêndios em vegetação e eventos climáticos severos. “O objetivo é preparar ações integradas para uma resposta rápida e eficaz às ocorrências, em colaboração com os órgãos responsáveis por atender essas situações”, diz.
“Estamos enfrentando eventos climáticos cada vez mais severos, como estiagem mais prolongada e chuvas mais torrenciais. Enfim, uma série de situações climáticas que nós, enquanto órgãos de emergência, temos que estar bem-preparados”, destaca Renato.
Nas ocorrências de fogo em vegetação, a Defesa Civil – que tem equipes devidamente treinadas e equipamentos específicos – atua em conjunto com o Corpo de Bombeiros. Dependendo da proporção das chamas, outros órgãos são acionados, como o Helicóptero Águia e Sabesp, por exemplo.
Durante o evento, a Polícia Ambiental apresentou uma importante ferramenta utilizada pela corporação que contribui no combate às queimadas, que é um sistema coordenadas geográficas com a possibilidade de acompanhamento e monitoramento mais precisos. Além disso, é possível verificar pontos com disponibilidade de água e diversas outras características, outros implementos mapeados que estão disponíveis por empresas e poder público para poder atuar.
“A Polícia Ambiental faz também o monitoramento dos incêndios posterior ao fato. Isso possibilita verificar a responsabilidade, seja direta ou indireta, de quem cometeu algum delito. [Provocar incêndio] é um crime cruel, covarde e bárbaro, que causa efeitos de danos gigantescos, não só no planeta, mas às pessoas, danos econômicos gravíssimos. Quem verificar alguém cometendo esse delito deve entrar em contato com a Polícia Militar pelo telefone 190 ou até mesmo diretamente conosco pelo 3906-9200 para que possamos deter esse indivíduo”, salientou ainda o capitão.”, comenta o capitão Júlio César Cacciari de Moura.
Na oportunidade, a Energisa Sul-Sudeste explanou seu Plano de Contingência para eventos extremos. Entre as ações preventivas intensificadas estão as manutenções com inspeções e trocas de cabos, postes e equipamentos, além de podas de árvores que oferecem algum risco à rede elétrica.
“Em épocas de chuvas temos fortes ventos que acabam prejudicando a rede elétrica com queda de árvores sobre a fiação. Já no tempo seco temos enfrentado os incêndios, principalmente em áreas de pastagem e canaviais, que acabam afetando linhas de transmissão. Enfim, uma série de situações climáticas que nós que precisamos estar bem-preparados”, diz Tiago Diorio Sanches, gerente de Operações da Energisa Sul-Sudeste.
Diante desses riscos, Tiago destaca a importância de todos ficarem atentos e diante de alguma situação de risco acionar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Se o risco estiver relacionado a rede elétrica acionar também a Energisa, que prontamente irá enviar uma de suas equipes altamente treinada e capacitada para lidar com este tipo de situação, enfatiza Tiago.
Fonte: Assessoria de Comunicação de Energisa