Sinais dos tempos

Ao longo dos anos, inúmeros estudiosos, cientistas, teóricos e profetas assustaram a população mundial anunciando previsões, visões, profecias, teorias e descobertas a respeito do fim do mundo, muitos deles apontando a data exata e outros chegando ao detalhe do horário. O fazendeiro William Miller (EUA) acreditava que o mundo acabaria em 23 de abril de 1834; o fundador mórmon Joseph Smith afirmou que o apocalipse ocorreria em 1891; o pastor, advogado e ex-candidato à presidência da República dos Estados Unidos garantiu que o juízo final seria em 1982, mas foi o estudioso Nostradamus que provocou mais pânico quando previu que nosso fim seria em julho de 1999.

O mito do ano 2000, assim como havia acontecido na virada do primeiro milênio, também apavorou a população com o sensacionalismo acerca da chegado do terceiro milênio, incluindo até falsas citações bíblicas de que o fim do mundo seria de fato na virada do calendário. Entre as muitas previsões, teorias, estudos e absurdos divulgados ao longo dos tempos, a verdade é que o planeta Terra, assim como os demais corpos celestes, tem seu tempo de duração restrito à dinâmica permanente do universo e, da mesma forma que surgiu, provavelmente terá seu fim inesperado.

“…a exaustão da água, das florestas e até mesmo do oxigênio…”

O próprio progresso científico continuado, que garante mais tempo de vida aos humanos e, consequentemente, exige mais exploração dos recursos naturais do Planeta, se transformou em paradoxo ao causar a exaustão da água, das florestas e até mesmo do oxigênio, essencial para a manutenção de todos os seres vivos. Portanto, a dicotomia que se verifica entre o desenvolvimento material e econômico e o desequilíbrio ambiental acelerou o processo de desintegração da Terra, que responde com fúria cada vez maior, causando destruição e mortes.

Em nosso microcosmo, ou no microclima que sustenta nossa saúde física e mental, a produção de água e alimentos e a vida dos demais seres, já se observa muitas espécies extintas, o aumento do calor que traz as queimadas, a poluição e as doenças degenerativas, indicando a forma equivocada de uso da nossa própria casa. Diante da grandeza do Planeta, as atitudes individuais podem ser mais importantes que as medidas adotadas de forma globalizada, incluindo a manutenção e plantio de arvores, a reciclagem do lixo e o cuidado com as terras, as águas e o ar, que representam o respeito à natureza oferecida pelo Criador.

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Cláudio Pissolito

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