“Sou virgem, mas engravidei e dei à luz a uma menina”

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Kimberley Godsall, 38, gastou R$108 mil em tratamentos de fertilidade para que pudesse realizar o sonho da maternidade. Hoje, é mãe da pequena Scarlett, de 2 anos: “Sempre tive essa vontade, não aguentaria passar a vida inteira sem conseguir ter um filho, mas eu só quero fazer sexo com a pessoa com quem vou me casar”, disse

A britânica Kimberley Godsall, 38, se considera uma mãe diferente das outras. Apesar de ter engravidado e dado à luz uma menina — a pequena Scarlett, hoje com 2 anos —, ela nunca teve qualquer tipo de relação sexual com um homem. “Uma vez estava num evento para mães e o apresentador disse: ‘Bem, este é um lugar onde você pode ter certeza de que todas as mulheres na sala fizeram sexo’. Mesmo em uma sala cheia de mulheres com bebês, você não pode assumir isso. Há exceções para todas as regras e, naquela ocasião, a exceção era eu”, disse em entrevista ao jornal Daily Mail

A decisão de engravidar, mesmo sem um parceiro, foi natural, segundo ela. Kimberley diz que sempre pensou em ter filhos, mas queria respeitar a escolha de só ter relações sexuais depois do casamento. Como ainda não encontrou um homem com quem quisesse formar uma família, decidiu que realizaria o desejo da maternidade com a ajuda da medicina e das técnicas de fertilização in vitro. 

“Sempre tive o sonho de ser mãe, não aguentaria passar a vida inteira sem conseguir ter um filho, mas eu só quero fazer sexo com a pessoa com quem vou me casar. Eu sei que é uma visão romântica da vida. Senti que tinha fracassado quando cheguei aos 20 e poucos anos e ainda não era casada. Foi então que tive uma epifania: eu não preciso de sexo ou de homem nenhum para ter uma criança, posso conseguir isso sem nenhum dos dois”, comentou. 

Foi exatamente o que Kimberley fez. Aos 33 anos, em 2017, procurou um especialista em fertilidade para que pudesse colocar esse plano em prática. Ela selecionou um doador em um banco de espermas na Dinamarca e pagou cerca de R$ 10 mil por dois frascos do material. Era o suficiente para duas rodadas de inseminação artificial.

Na primeira vez, ela escolheu acompanhar todo o procedimento sem anestesia. “Acabou sendo uma das experiências mais traumáticas da minha vida. Eles usaram um espéculo para abrir a vagina, foi muito doloroso para mim, antes mesmo de eles inserirem o catéter para depositar os espermatozoides no útero. Tanto psicológica quanto fisicamente, eu não estava acostumada a nenhuma atividade lá embaixo”, lembrou.

A britânica gastou mais de R$100 mil em tratamentos de fertilidade (Foto: Reprodução/New York Post)

Depois da experiência, preferiu passar pela segunda rodada de inseminação sob sedação. Mesmo assim, o procedimento não deu certo. Foi, então, que os médicos recomendaram que ela tentasse a fertilização in vitro, quando os óvulos são extraídos, inseminados fora do corpo da mulher e, depois de fecundados, inseridos no útero de novo. 

Kimberly acionou mais uma vez o doador de espermas que escolheu e seguiu com a recomendação da equipe médica. Depois de gastar cerca de R$ 110 mil com os tratamentos, o teste positivo de gravidez finalmente veio. “Não foi do jeito romântico que eu imaginava. Na verdade, o que aconteceu foi um homem que eu mal conhecia com a cabeça entre as minhas pernas, inserindo um embrião formado com o esperma de um estranho, enquanto eu estava sob sedação. Mas funcionou e, nove meses depois, minha filha linda chegou”, relatou.

Scarlett nasceu na cidade de Tunbridge Wells (Reino Unido), em 25 de fevereiro de 2019, pesando 3,9 kg. A ideia inicial era dar à luz por meio de um parto normal, mas uma cesárea de emergência precisou ser realizada depois de quase 66 horas de contrações e 16 horas de bolsa rompida. 

A britânica gastou mais de R$100 mil em tratamentos de fertilidade (Foto: Reprodução/New York Post)

Agora, Kimberly diz que está realizada com a maternidade e que gostaria muito de ter outro bebê se tivesse condições financeiras para isso. Por mais que ainda não tenha encontrado o “homem ideal” para casar, acredita que a vivência como mãe é mais realizadora do que qualquer experiência sexual. 

“Eu achava que não era normal por nunca ter feito sexo e não queria morrer sem saber como é. Parte de mim ainda tem curiosidade em viver isso, em saber o que é que eu estou perdendo. Mas essa curiosidade não é tão grande a ponto de transar com alguém com quem não sou comprometida. O fato de eu ter a minha filha é muito mais importante do que qualquer outra coisa”, finalizou. 

Fonte: Revista crescer

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