Pelos dois casos, o homem recebeu dois Autos de Infração Ambiental que, juntos, somam a quantia de R$ 9 mil. Casos ocorreram em Balbinos (SP) e suspeito não foi preso; um dos animais precisou ser sacrificado.
A Polícia Militar Ambiental aplicou, nesta quinta-feira (14), dois Autos de Infração Ambiental contra o homem que confessou à polícia ter sido o responsável por decepar as patas traseiras de um cachorro, em Balbinos, no interior de SP. Ele é suspeito de ter agredido um outro cão na cidade.
Segundo a corporação, os policiais encontraram outro cachorro, sem raça definida, que também sofreu um corte profundo na pata dianteira direita. O animal foi encaminhado imediatamente para tratamento veterinário. O homem, de 42 anos, é o principal suspeito das agressões.
Pelos dois casos, o homem recebeu dois Autos de Infração Ambiental que, juntos, somam a quantia de R$ 9 mil. Na esfera criminal, o ato de ter decepado as patas de um cachorro está sendo apurado pela delegacia do município. O suspeito não foi preso.
Cachorro, de raça indefinida, foi encontrado com a pata machucada, em Balbinos — Foto: Polícia Ambiental/Divulgação
Na última terça-feira (12), o suspeito das agressões foi identificado pela Polícia Civil. Durante depoimento à corporação, ele confessou ter sido o responsável por decepar as patas traseiras de um cachorro, em Balbinos. O caso ocorreu no dia 7 de setembro, mas o registro policial da ocorrência só foi feito na segunda-feira (11).
Os policiais apreenderam com ele um facão de corte de cana, que teria sido utilizado para decepar as patas do cachorro da raça Fox Paulistinha.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a tutora do cachorro encontrou o animal sem as patas traseiras ao chegar do trabalho. Elas teriam sido cortadas por algum tipo de lâmina. Uma das patas foi encontrada em frente ao portão da casa.
Ainda consta no registro policial que a tutora, de 40 anos, seguiu o rastro de sangue feito pelo seu cachorro, que teria se arrastado da calçada até a edícula onde reside, e imediatamente levou o animal até a clínica veterinária. No entanto, ela optou pela eutanásia do pet considerando os custos da cirurgia e recuperação dolorosa para o animal.
A tutora informou ainda aos policiais que o cachorro, de nome Uísque, vivia com ela há aproximadamente cinco anos. Ele era considerado manso pela família. Ela declarou que não presenciou quem cometeu o crime e que não havia nenhum atrito ou inimizade entre ela e o criminoso.
O suspeito não foi preso, mas poderá responder pelo crime de abuso a animais. A Polícia Civil continua investigando o crime.
Como denunciar
Maus-tratos, abuso e violência contra animais é crime previsto por lei. A pena para quem praticar o crime contra cães ou gatos é de prisão, de dois a cinco anos, multa e, no caso do tutor, perda da guarda do animal.
Denúncias de crimes contra animais podem ser feitas na Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) ou na Delegacia do município.
Fonte: G1