Taiwan diz que patrulhas de combate da China sobrevoaram perto da ilha; dirigentes da China e dos EUA se encontram

A China considera que Taiwan é parte do território chinês e diz que tem a soberania da ilha. Nos últimos quatro anos, é comum que a China envie aeronaves e navios de guerra para regiões próximas de Taiwan.

O Ministério de Defesa de Taiwan afirmou que detectou a presença de 23 aeronaves de combate da China sobrevoando perto da ilha de Taiwan nesta sexta-feira (26). De acordo com o ministério, as aeronaves estavam fazendo patrulhas em conjunto, como se estivessem em prontidão para combate.

Representantes de governo da China e dos Estados Unidos têm um encontro marcado na Tailândia nos próximos dias.

A China considera que Taiwan é parte do território chinês e diz que tem a soberania da ilha. Nos últimos quatro anos, é comum que a China envie aeronaves e navios de guerra para regiões próximas de Taiwan.

O ministro de Defesa de Taiwan disse que entre as aeronaves havia:

Das 23 aeronaves, 13 atravessaram a linha de divisão entre China e Taiwan no Estreito de Taiwan. A linha é uma barreira não oficial entre os dois, mas os chineses não reconhecem a existência da divisão e frequentemente a ultrapassam.

Taiwan enviou suas próprias forças para monitorar a situação.

Encontro na Tailândia

Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional dos EUA, e Wang Yi, Ministro das Relações Exteriores da China, vão se encontrar na Tailândia para conversas sobre questões militares e sobre como conter a produção de fentanil, um opioide cujo consumo tem crescido.

Os EUA têm uma política de ambiguidade estratégica em relação a Taiwan. Os americanos não reconhecem oficialmente a existência do governo de Taiwan, mas dão apoio à ilha de diversas formas.

O Ministério das Relações Exteriores da China já afirmou que Taiwan vai um tema de discussão no encontro com dirigentes de governo dos EUA na Tailândia.

No início deste mês, Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, foi eleito presidente de Taiwan. Para a China, Lai é um separatista. Ele tentou marcar um encontro com autoridades chinesas, mas o governo chinês não o recebeu.

Fonte: G1

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Cláudio Pissolito

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