Um ano da morte de Tide Garcia, primeira vítima de Covid de Palmital

Agricultor faleceu na manhã do domingo, 7 de junho de 2020, na Santa Casa de Misericórdia de Assis

Nesta segunda-feira, 07/06, completa-se um ano da primeira morte causada pelo Novo Coronavírus em Palmital, cuja vítima foi o agricultor Aristides Garcia Nogueira Neto, o popular Tide Garcia, então com 71 anos. Tide ficou internado por 14 dias na Santa Casa de Assis para tratamento da doença, que na época era muito mais desconhecida. Ele faleceu na manhã de domingo, 07/06/2020.

Apesar da comoção e da preocupação da população e das autoridades com a possível elevada mortalidade da Covid-19, considerou-se que o falecimento poderia ser um caso isolado, de pessoa idosa e com comorbidades, que eram as vítimas preferenciais do vírus no início da pandemia.

Entretanto, o tempo mostra que a crise se mantém e se agrava e que as novas variantes do Novo Coronavírus chegam mais contaminantes, letais e atingindo também os mais jovens.

Além de Tide Garcia, quase todas as pessoas de sua família e da família de uma nora foram infectadas, fato que continua se repetindo com bastante frequência, uma vez que a convivência e a proximidade são os principais fatores de risco e que os mais jovens são assintomáticos.

Outra constatação é que no primeiro período de gravidade da pandemia, no segundo semestre de 2020, Palmital registrou 8 mortes pela doença, enquanto em pouco mais de cinco meses de 2021 foram registradas outras 51 mortes.

A lembrança do primeiro aniversário da morte de Tide Garcia serve de alerta para observar que a pandemia pode estar longe de terminar, que apenas a vacina mostra eficiência para se evitar as infecções e que os cuidados que eram recomendados à época continuam válidos e necessários.

À família de Tide Garcia, a viúva Vera, os filhos Gustavo, Aristides Jr. e Rafael, noras e netos, renovamos nossas condolências e alertamos a população para a necessidade de manutenção do uso de máscaras, do distanciamento social, da higienização permanente com produtos apropriados e de se evitar aglomerações, além de acompanhar o calendário para se imunizar e incentivar a todos para a vacinação.

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Cláudio Pissolito

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