“…de forma tumultuada, discutida e até boicotada, a vacinação está novamente vencendo o ceticismo da minoria ruidosa…”
A aceleração mundial da pandemia do Coronavírus, causada pela variante Ômicron, que se mostra mais transmissível e menos letal, pode ser a pá de cal sobre os argumentos esdrúxulos utilizados pelos negacionistas, os chamados “do-contra”, grupo formado por pessoas que não aprenderam a cultivar o senso de coletividade e muito menos de empatia, aqueles que consideram suas verdades e suas vontades acima do interesse da maioria.
O simples fato de haver uma nova onda de contaminação que não leva vacinados aos hospitais, mantém as UTIs vazias e com mortes quase zeradas, basta para confirmar o valor da vacina.
A vitória da ciência sobre o obscurantismo, ou do bom senso sobre a prepotência intelectual daqueles que cultivam suas próprias verdades sem qualquer respaldo, usando apenas o ego inflado de sabedores de tudo para ganhar alguma notoriedade, mesmo que seja de forma negativa, já pode ser comemorada com antecedência.
Afinal, os números obtidos em postos de saúde e hospitais são reveladores e confirmam em detalhes o que já se previu há mais de dois anos, quando foram iniciados os testes de vários imunizantes pelos valorosos voluntários que se dispuseram a experimentar os medicamentos. As principais vítimas do Coronavírus são os não vacinados.
Como país reconhecido mundialmente pela produção e utilização em massa de vacinas, cujos efeitos positivos são responsáveis pela garantia da vida e da saúde de milhões de cidadãos, o Brasil sempre de destacou pela competência em imunizar sua população e ainda oferecer os melhores exemplos de um eficiente sistema público de saúde.
Ainda que de forma tumultuada, discutida e até boicotada, a vacinação está novamente vencendo o ceticismo da minoria ruidosa que ganhou um porta-voz importante, que ocupa a principal cadeira do poder político, mas que felizmente está perdendo seguidores que se curvam à verdade irrefutável.
Ainda que seja muito cedo para comemorar a vitória da humanidade sobre mais uma praga que se assemelha à peste bubônica, à varíola, à cólera, à gripe espanhola e à gripe suína, já se pode considerar que os resultados das vacinas são determinantes para o arrefecimento da pandemia do coronavírus.
Para que o nocaute sobre a ignorância seja confirmado em definitivo, basta que os negacionistas acordem de vez de seus devaneios e formem filas nos postos de saúde para finalmente oferecer suas contribuições para com seus semelhantes, esquecendo ao menos uma vez que o centro do universo não são seus próprios umbigos.