A sigla LGBTQIA+ inclui letras que podem ser usadas para explicar a orientação sexual, a expressão e a identidade de gênero de muita gente. O “Q”, de “queer” (pronuncia-se “cuir”, em português, com o “ir” de forma acentuada), é a letra com que a artista Valentina Schmidt, filha do apresentador do BBB Tadeu Schmidt, se identifica para expressar como vive o amor e as relações afetivas.
“Sou ‘queer’, ou seja, no meu caso, minha orientação sexual e atração emocional não correspondem à heteronormatividade”, escreveu em uma publicação no Instagram. “Eu me amo e amo todes [uso de linguagem neutra] vocês. Essa sou eu. Simples assim”. Também esclarece que, para se dirigir a ela, as pessoas devem usar os pronomes “ela/dela”.
Mais comum no movimento fora do Brasil, o termo “queer”, traduzido como “estranho”, é uma forma de reconhecer as pessoas que não se encaixam no que impõe a estrutura heterossexual, que valida como “norma” se sentir atraído somente pelo gênero oposto. Mas, afinal, o que significa essa palavra?.
De pejorativo a motivo de orgulho
No texto publicado no Instagram, escrito em inglês e em português, Valentina Schmidt diz que “se sente confortável” com o adjetivo. Acontece que, desde os anos 1980, pessoas LGBTQIA+ têm se dedicado a fortalecê-lo como um viés positivo; antes, o “queer” era usado de forma preconceituosa contra esse grupo.
Esse movimento acontece principalmente no discurso e na elaboração acadêmica e em países que falam inglês, como Estados Unidos e Inglaterra.
FONTE: UNIVERSAUOL