VÍDEO: Estudantes criam página de “clube da luta” para divulgar brigas em Paraguaçu Paulista

Uma página criada por estudantes de uma escola estadual de Paraguaçu Paulista (SP) em uma rede social virou alvo da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM) por incentivar a violência. Os agentes reforçaram o patrulhamento na região para prevenir incidentes.

O perfil, que já tinha quase 300 seguidores, convidava os usuários a enviar nomes de pessoas para que brigas fossem marcadas e filmadas.

Texto na biografia diz "Manda o nome de vocês, se você quiser briga... aceitamos vídeos e fofocas” — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Texto na biografia diz “Manda o nome de vocês, se você quiser briga… aceitamos vídeos e fofocas” — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Com quatro gravações publicadas, o perfil tinha na biografia uma mensagem incentivando a violência: “Manda o nome de vocês, se você quiser briga, é o nome de fulano que vamos agendar. Aceitamos vídeos e fofocas, boatos e tudo, um beijo”.

As postagens mostravam lutas agendadas entre estudantes, e as autoridades temem que essa prática possa resultar em episódios ainda mais graves.

Em entrevista à TV TEM, o subtenente da Polícia Militar, João Alex Nogueira, afirmou que o patrulhamento na região da escola foi reforçado por meio da Ronda Escolar e da Atividade Delegada para prevenir novas ocorrências.

O subtenente da PM João Alex Nogueira afirmou que o patrulhamento na região da escola foi intensificado — Foto: Gustavo Luz/TV TEM

O subtenente da PM João Alex Nogueira afirmou que o patrulhamento na região da escola foi intensificado — Foto: Gustavo Luz/TV TEM

“Estamos redirecionando e intensificando o patrulhamento, com vistas à escola para prevenir que novos atos desses aconteçam. O receio é que outras crianças, outros jovens, sejam influenciados e isso possa se tornar uma problemática em outras escolas”, explicou o subtenente.

Também para a TV TEM, o comandante da GCM, Alan Maurílio de Moraes, informou que as ações serão feitas em conjunto com a Polícia Militar e o Conselho Tutelar, e pediu que pais, responsáveis e alunos denunciem o perfil para que ele seja derrubado.

“A conta deve ser denunciada ao máximo para ser derrubada. É preciso que pais, alunos, mesmo alunos que são contra, por favor, denunciem essa conta para a gente”, pediu o comandante.

O comandante da GCM, Alan Maurílio de Moraes, informou que as ações serão feitas em conjunto com a Polícia Militar e o Conselho Tutelar — Foto: Gustavo Luz/TV TEM

O comandante da GCM, Alan Maurílio de Moraes, informou que as ações serão feitas em conjunto com a Polícia Militar e o Conselho Tutelar — Foto: Gustavo Luz/TV TEM

Após os pedidos das autoridades, foram realizadas denúncias e, até a última atualização desta reportagem, às 20h desta quinta-feira (14), a página estava inativa e fora do ar.

Outro lado

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação disse repudiar qualquer forma de agressão dentro ou fora do ambiente escolar e informou que tem atuado para coibir comportamentos violentos.

O órgão ainda destacou que, desde 2023, conta com psicólogos pelo programa Psicólogo nas Escolas, além de mais de mil vigilantes desarmados para reforçar a segurança nas unidades estaduais.

Fonte: g1

Compartilhe
Facebook
WhatsApp
X
Email

destaques da edição impressa

colunistas

Cláudio Pissolito

Don`t copy text!

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.