VÍDEO: onças-pintadas fazem sucuri de ‘cabo de guerra’ no Pantanal de MT

Duas onças-pintadas adultas, um macho e uma fêmea, foram flagradas durante uma espécie de “cabo de guerra” com uma sucuri-amarela, no Parque Estadual Encontro das Águas, no Pantanal mato-grossense.

O registro foi feito pelo fotógrafo peruano Rodrigo Chavez e divulgado na segunda-feira (20/10). Nas imagens, os felinos aparecem em lados opostos da cobra, disputando o animal, enquanto a fêmea puxa pela cabeça e o macho segura a cauda (assista abaixo).

Onças-pintadas disputam sucuri no Pantanal de MT

O embate, segundo Chavez, durou mais de duas horas e só terminou quando a sucuri foi partida ao meio.

Uma das onças já é bastante conhecida na região: Medrosa. E o macho é chamado de Thomas. Os dois estavam acasalando havia aproximadamente quatro a cinco dias. Após a relação, os animais subiram a ravina até a beira do rio, em uma das praias, quando se depararam com a sucuri e começou o “cabo de guerra”.

“A briga começou no alto do barranco. Eles caem na água e a luta continua, esticando a sucuri ao máximo. No final, a cobra se divide em duas metades quase do mesmo tamanho. Com medo, cada um pega a sua metade e vai embora”, contou.

Com o fim da disputa, a fêmea carregou parte da presa e seguiu em direção à mata. Já o macho, ao vê-la se afastar, abandonou o restante da carcaça e caminhou em direção à fêmea.

O parque

O Parque Estadual Encontro das Águas está localizado na confluência dos rios Cuiabá e Piquiri, na região de Porto Jofre, entre Poconé e Barão de Melgaço, municípios a 104 e 121 km de Cuiabá. A reserva contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares.

Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária por meio de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.

Os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais é entre os meses de julho e fim de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.

Fonte: g1.

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Cláudio Pissolito

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