O advogado Anderson Montechesi, presidente da Comissão do Agronegócio da OAB de Palmital, divulgou nesta noite um vídeo que faz alerta da ação de estelionatários contra produtores rurais. Confira:
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23 de abril de 2019
Evento no ginásio Delço Mazeto foi organizado pelas paróquias de São Sebastião e Santo Antônio; espetáculo fez parte da programação da Semana Santa

Encenação foi feita no ginásio Delço Mazeto. – Foto por Carlos Reis
Um grande público esteve no ginásio de esportes Delço Mazeto, no Jardim das Flores, na noite da Sexta-feira Santa, para acompanhar a encenação da Paixão de Cristo. O espetáculo foi promovido em conjunto pelas paróquias de São Sebastião e Santo Antônio para celebrar de forma dramatizada os episódios bíblicos que remetem à aclamação, condenação, morte e ressurreição de Jesus.
O evento foi organizado pelo grupo de liturgia coordenado por Maria José de Souza, que mobilizou jovens da catequese e voluntários da comunidade católica para a preparação da encenação teatral, que incluiu um trabalho desde a gravação das falas até a encenação. O espetáculo teve direção de Heloísa Biason, Luciana Oliveira, Beatriz Consoni, Letícia Brandão e Rayane Monteiro.
O aspecto importante da apresentação foi o grau de realismo que impressionou o público e conferiu sentido de grandiosidade ao espetáculo, com jogo de luzes, figurinos, cenários e maquiagens que conferiram enorme dramaticidade às cenas. O evento contou com diversos voluntários para a montagem das estruturas e a colaboração de profissionais da cidade que forneceram plantas, iluminação, filmagem e divulgação do evento.
O roteiro incluiu a apresentação do tema da Campanha da Fraternidade, pelo seminarista Leandro Monteiro, que também fez a introdução da peça teatral. Gustavo Menoci, que interpretou Jesus, comentou sobre as cenas de violência e disse que tudo foi feito com realismo, mas com muita segurança, possibilitando transmitir melhor entendimento sobre o sofrimento de Cristo Jesus.

Foto por Carlos Reis
Após a encenação, foi realizada procissão do Senhor Morto, comandada pelos padres de Palmital, que se dirigiu até a Matriz de Santo Antônio, no bairro Paraná. No sábado, os católicos realizaram atividades da Vigília Pascal. No domingo, a programação da Semana Santa foi encerrada com as missas de Páscoa celebradas pela manhã nas paróquias de São Sebastião e Santo Antônio, seguidas de confraternização com café-da-manhã para a comunidade.
Uma atendente de 41 anos procurou a polícia no início da noite de sexta-feira passada para entregar porções de droga e dinheiro que encontrou no quarto de seu filho, um adolescente de 17 anos. A mãe esteve na Delegacia da Polícia Civil para o registro da ocorrência e relatou que o jovem estava desaparecido a pelo menos 17 horas, pois saiu de casa, no conjunto habitacional Albino Rainho, em Palmital, durante a madrugada anterior e não havia retornado.
De acordo com registros policiais, a mãe foi até o quarto do filho e encontrou na gaveta do guarda-roupas quatro pedras de crack e um pino de cocaína, além de R$ 80,00 em dinheiro que desconhecia a origem. Ela também comunicou o desaparecimento do filho. Então, no início da noite, acionou a Polícia Militar para entregar os entorpecentes e o dinheiro, que foram apreendidos na Delegacia da Polícia Civil para melhor apuração da procedência.
“…votar de acordo com a consciência individual e com os interesses da maioria da população…”
Desde que o prefeito José Roberto Ronqui protocolou um projeto de lei na Câmara Municipal que prevê a possibilidade de captação, por meio de empréstimo, de R$ 10 milhões junto a programa do Governo Federal administrado pelo banco oficial Caixa, foram iniciadas as discussões acerca da oportunidade de o Legislativo autorizar a Prefeitura a realizar a operação financeira. Mesmo considerando que o debate amplo em torno de um projeto é muito salutar, o que se percebe é que as discussões sobre esse tema estão se dando muito mais no plano político do que pela questão financeiro-administrativa.
Operações de crédito entre órgãos públicos são comuns e ocorrem sempre com o objetivo de quitar dívidas existentes, alongar o tempo de pagamento e facilitar investimentos necessários ao desenvolvimento de uma cidade, estado ou país. A maioria dos investimentos feitos pelo Estado nos últimos anos, por exemplo, foi financiado pelo Bird – Banco Interamericano de Desenvolvimento – um órgão financeiro internacional com abrangência nos continentes americanos. Um dos exemplos é a reforma da rodovia Nelson Leopoldino, cujos recursos foram captados junto a essa instituição.
Com o projeto já em tramitação na Câmara Municipal, cabe aos vereadores sanar todas as dúvidas existentes, colaborar com a melhor informação possível à opinião pública com detalhes da operação financeira pretendida e, finalmente, levar o projeto ao plenário para votar de acordo com a consciência individual e com os interesses da maioria da população, sem revanchismo, oportunismo e muito menos interesse político eleitoral. O que mais o Município necessita nesse momento é, que, caso seja aprovado o projeto, que haja informação sobre a real aplicação dos recursos, seja cobrado o cumprimento do acordado e que cada centavo seja fiscalizado.
Em caso de não aprovação, é essencial que a população fique muito bem informada dos motivos e que sejam oferecidas alternativas econômico-financeiras para enfrentamento da crise que assola praticamente todos os entes da federação, muitos deles em estado falimentar. Independente da época do empréstimo ou da possibilidade do uso de obras durante campanha política, antes de tudo é preciso analisar os resultados práticos ao interesse público: se é melhor um prefeito candidato à reeleição realizando obras com recursos de empréstimo de longo prazo ou deixar a cidade em estado de inanição para evitar uma suposta exploração política.
Uma mãe excepcional, lutadora e amorosa. É assim que amigos e familiares descrevem Camila Bianca Pereira da Silva, de 24 anos, que morreu afogada na quinta-feira passada (18/04), ao tentar salvar a vida do filho Erick Miguel da Silva Christofalo Alves, de 5. Ambos se afogaram numa represa em Itaí, no interior de São Paulo.
De origem humilde, Camila perdeu a mãe aos 16 anos de idade e acabou ajudando a família nos cuidados com os três irmãos. Aos 15, ela já trabalhava, fazendo bicos como garçonete para reforçar o orçamento em casa. Ela tinha um amor imenso por sua irmã mais nova, Vera Lúcia, chamada carinhosamente por todos de Verinha.
As irmãs não moravam mais juntas, mas continuavam muito próximas. “Sempre que podia eu estava presente. Final de semana eu ia ficar com eles, e a gente brincava. Éramos muito felizes mesmo. Dói muito”, diz Vera Lúcia. A irmã se emociona ao lembrar da tragédia e relembra os bons momentos com o sobrinho. “É um princípe. Amoroso que só”, disse ao falar de Erick. “Ela amava a irmã [Vera Lúcia] e sempre lutou para ter o que queria sem precisar de ninguém”, relembra Poliane Taís Marcelino, de 23 anos, que era amiga de Camila há oito anos.
Segundo os amigos e familiares, Camila era calma, brincalhona, adorava conversar sentada na calçada de sua casa com os amigos e era querida na cidade de Avaré, interior de São Paulo. Mãe de dois filhos, Erik e outro menino de 7 anos, estava sempre atenta às crianças.
Camila estava grávida de sete meses, e em breve nasceria sua filha, com o então namorado Erick Oliveira de 23 anos. “Guerreira, fazia o impossível para cuidar dos filhos. Eles não se desgrudavam”, conta Poliane, que diz que um dos sonhos da amiga era poder ajudar a sua irmã mais nova e dar um futuro melhor para os seus filhos.
A amiga relata que Camila havia começado o relacionamento com o namorado há pouco tempo, mas que eles mostravam estar muito felizes. “Um dia antes dela morrer estava aqui em casa. Ela me disse que estava feliz com o namorado e que o seu sonho era ser mãe de menina. Disse também, que ele [o namorado] cuidava muito bem dela”, diz.
Camila era aluna de um curso de tatuagem e já havia começado a trabalhar como tatuadora. Vizinho e amigo de infância, Samuel Aparecido dos Santos, de 23 anos, ainda não consegue acreditar no que aconteceu. “Ela era cuidadosa e não largava as crianças para nada…Para nós que morávamos de frente ficou muito triste. Ela era única, calma e brincalhona. Agora do outro lado da rua está uma tristeza”, lamenta.
Santos explica que era muito apegado com Camila e os seus filhos, que, ao menor sinal de perigo já o chamavam. “Quando ela sentia dores e precisava ir ao médico, eu ficava olhando as crianças na casa dela, porque eles eram acostumados comigo e não ficavam com os outros. Ela era como uma irmã, eu cresci junto com ela”, recorda.
Tia do namorado de Camila, Maria José de Oliveira explica que o casal já tinha o enxoval do bebê pronto. “Ela era uma menina muito esforçada e trabalhadeira. Tinha muita preocupação com ele [Erick Oliveira] e cuidava muito bem das crianças”, diz. Segundo a tia, eles moravam juntos há quase um ano e, desde a morte de Camila e do filho de 5 anos, o namorado está em estado de choque. O caso foi registrado como morte acidental pela delegacia seccional de Avaré.

Carlos Antônio Bello tinha 63 anos
Carlos Antônio Bello de 63 anos foi assassinado dentro de sua casa, localizada na zona rural de Paraguaçu Paulista, no último sábado (20), por volta de 16h45.
A suspeita é de que dois homens que teriam ido prestar um serviço no local cometeram o crime e fugiram com a moto da vítima, além de levar um celular e uma quantia em dinheiro.
A moto usada na fuga foi localizada na manhã de segunda-feira (22), completamente destruída pelo fogo, abandonada em uma estrada rural.
Conforme informações, Carlos teria sido torturada com golpes pelo corpo, sofrendo fraturas nos braços e traumatismo craniano. O crime está sendo investigado pela Polícia.