20/05/2019 – Lourdes de Santi Rodilingue, 75 anos, Viúva, deixa os filhos Ângela, Cidinha e Donizete. Sepultamento amanhã às 9 horas.
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20 de maio de 2019
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Delegacia de São Lourenço da Mata
Um pai foi preso em flagrante por espancar uma bebê de cinco meses de idade até a morte, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Segundo o Conselho Tutelar da cidade, a mãe da vítima contou que o marido, Augusto Silva da Cruz, de 23 anos, assassinou a filha, Debora Maria Sales da Silva, por não aceitar o fato de a criança ter nascido menina.
“Agora não se pode nem nascer mulher. Por causa desse discurso de ódio, as pessoas acham que podem resolver tudo batendo, espancando e matando. É chocante”, declarou Ana Lúcia Soares, que acompanhou o caso pelo Conselho Tutelar de São Lourenço.
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (20), que o crime ocorreu no bairro do Cajá, na periferia de São Lourenço da Mata, na sexta-feira (17). Augusto da Cruz foi levado para a delegacia da cidade e autuado por homicídio.
O homem passou por audiência de custódia, que determinou a prisão preventiva, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana.
O Conselho Tutelar apontou que o corpo de Debora estava, na manhã desta segunda, no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, na área central do Recife. A entidade aguardava um parente para autorizar a liberação. Depois do crime, a mãe da criança foi para casa de parentes em um município do interior e, por isso, não havia um responsável para fazer a liberação.
A Secretaria de Assistência Social de São Lourenço afirmou que o município pretende custear o velório e o enterro, mas precisa da presença de alguém da família ou de uma decisão judicial.
“Soube pelo Conselho Tutelar que a população tocou fogo na casa da família e que a mãe não voltou para lá. Estamos esperando um contato com uma tia para liberar o corpo”, afirmou a secretária de Assistência Social de São Lourenço da Mata, Kelly Morgana.
Denúncia anterior
O assassinato de Debora Maria ocorreu em meio a um histórico de violência familiar. De acordo com delegado Ademir de Oliveira, da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), há três meses, um caso de agressão contra a criança foi denunciado à corporação.
Como DPCA acompanha casos do Recife, o fato foi registrado em um boletim de ocorrência e seguiu para a Delegacia de São Lourenço, também responsável pela investigação do homicídio.
Ana Lúcia Soares, do Conselho Tutelar de São Lourenço, contou que a criança já tinha sido vítima de maus-tratos anteriormente. “Na sexta-feira (17), ela deu entrada no Hospital Petronila Campos, na cidade, com vários hematomas e lesões na cabeça. A mãe contou uma história que ela tinha caído”, lembrou.
Por causa do estado grave, a menina foi transferida para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, na área central do Recife. Segundo a unidade de saúde, ela deu entrada na sexta-feira por causa de espancamento, mas já estava sem vida quando chegou à emergência pediátrica.
Ana Lúcia explicou que, depois de ser pressionada, a mãe admitiu que o marido tinha espancado a criança. “Tentaram ressuscitar a menina várias vezes, mas não teve jeito”, disse.
Debora era a primeira filha do casal, segundo Ana Lúcia. “A mãe também era vítima de violência doméstica. Ela teve outros filhos de relacionamento anteriores, que moram na casa de parentes”, acrescentou.
Fonte: G1
A regra de ouro da civilização ocidental é o “amai ao próximo como a si mesmo”. A afirmação não é de um cristão, mas de Chaïm Perelman, pensador belga israelita. Não se negue que o Cristianismo trouxe essa notável contribuição para a civilização humana, sem fronteiras, nem ideologias. Se todos são filhos do Criador e, portanto, irmãos do Cristo, não há como negar a dignidade humana de todos os seres racionais.
Mas entre a teoria e a prática há um fosso aparentemente intransponível. Gustavo Corção, um pensador hoje esquecido mas que voltará à moda – (quem viver verá…) – dizia que “o outro é difícil. O mundo, então, inventou diversas táticas para o evitar, com os nomes sonoros de filantropia, humanitarismo e solidariedade. Foi proposta uma fraternidade sob a singular condição de não se falar em paternidade, ficando assim aquele conceito abastardado e vazio. E, em lugar da festa prometida, do palácio de um rei que promete voltar, o mundo inventou a festa do fazer, a triste vindima do suor, a música dos martelos”.
O que ele quer dizer? Os discursos são fáceis de serem pronunciados. As promessas vãs se confirmam falaciosas, assim que se cobra o cumprimento delas. A humanidade se refugia na ilusão da atividade febril, da ocupação que não deixa tempo para pensar. Pois, se houver esse tempo, defrontar-se-á com a terrível verdade: ao final de tudo, está a morte. O homem é muito orgulhoso para se reconhecer finito. Então ele baniu de suas preocupações o único encontro definitivo e inescusável. Algumas décadas e ele deixa de existir.
As proclamações melífluas a respeito do semelhante não equivalem a uma conduta egocêntrica e excludente. Pois “o próximo é deveras intolerável. Sua espessa concretude, seu rosto, seus músculos, seu bigode, nos impelem a derivar nossos bons sentimentos para coisas mais puras e elevadas. Voltamo-nos para a espécie humana, para ideais e causas sagradas. É mais fácil dedicar horas de interesse pelos longínquos oprimidos da Polônia, pelas crianças desnutridas da Grécia. É mais fácil querer bem à humanidade em peso do que ao vizinho…É mais amplo, mais generoso, falar num microfone virado para o porvir, atirando palavras para um bilhão de ouvidos que ainda não nasceram, do que entrar num quarto de hospital cheirando a remédio e a suor”.
Há quem amorteça a consciência fazendo filantropia. Contribuindo ao longe, sem chegar fisicamente ao semelhante, paradoxalmente também chamado “próximo”. Mas isso nos satisfaz?
Não. Continuamos “pobres do outro; como se o sangue das veias não nos bastasse e fosse urgente trocá-lo, numa transfusão quente e viva, de coração para coração. Precisamos do outro, para o fazer comum, a obra, sem dúvida alguma; mas muito mais para o uso comum da palavra e do trigo. Precisamos do outro, para construir cidades e para ouvir um CD. Para ler livros escritos, e para ter leitores dos livros que escrevemos. Para tudo e para nada. Para andar no mesmo caminho, à toa; para estar ao nosso lado em silêncio. Pelo calor da proximidade, pelo conforto da compreensão. Precisamos da esmola do outro; da esmola viva, dele mesmo, como é, outro e próximo”.
Não se aperceber disso faz com que milhões de pessoas cultivem neuroses, traumas, depressões, estresse e esse difuso mal-estar que contamina a nossa era. Mas haverá interesse em assumir essa verdade?
Corpo franzino, com pouco mais de um metro e meio de altura, pesando em média quarenta quilos, a pequenina Maria Rita Lopes Pontes se tornou a primeira mulher brasileira a galgar os altares das devoções católicas, com direito a ser cultuada e venerada como santa. Neste último treze de maio (data significativa), o Papa Francisco reconheceu um segundo milagre de Maria Rita, a gigante irmã Dulce da Bahia. O milagre, uma cura instantânea da cegueira de um homem cujo nome permanece no anonimato, restaura também a cegueira social daqueles que ainda hesitavam em enxergar nas obras da irmã o gigantismo da ação de Deus entre os pequeninos.
Basta dizer que a entidade fundada por Dulce nasceu dum galinheiro improvisado. Ocupando esse espaço, a pequenina irmãzinha deu inicio à maior obra social do Brasil, que hoje tornou-se um complexo hospitalar com serviço gratuito capaz de atender 3,5 milhões de pessoas por ano. Um dia lhe perguntaram: se você morrer, quem vai continuar seu trabalho? Sem pestanejar, irmã Dulce respondeu: “É uma questão de fé. Tendo fé em Deus eu não me preocupo com o dia de amanhã. A obra é de Deus e Ele certamente saberá o que fazer”. Fé pura e genuína. Afinal, quem esteve no comando de suas ações, durante toda sua vida, foi Deus. Continuará sendo Ele, nos disse Dulce.
A docilidade de seu nome não veio por acaso. Filha de um casal exemplar, ele dentista e ela doméstica, a menina Rita perdeu sua mãe aos sete anos. Imaginem a dor dessa criança. Mas da mãe herdou não só a fé, como também o nome que escolheu quando dos votos religiosos. Dulce era a mãe. Dulce tornou-se a mãe dos pobres, a doçura em pessoa que as ruas de Salvador viram nascer e crescer de forma espontânea e miraculosa, pois sua aparente fragilidade enganava a todos com a fortaleza de uma fé sem limites.
Basta dizer que irmã Dulce não tinha um dos pulmões. O outro tinha uma capacidade respiratória de apenas 35 por cento. Dormia sentada numa espreguiçadeira, no máximo durante quatro horas. Não se deitava, pois poderia morrer asfixiada, já que a falta de ar era lhe uma ameaça constante. Quando questionada pelo médico como tinha passado a noite, respondia sorrindo: “Passei na boate, doutor”. Para quem não sabe, “boate” é o nome irônico que se dá ao aparelho de oxigênio. Pureza e simplicidade própria dos santos! Madre Olívia, que conviveu com a religiosa, bem resumiu sua personalidade: “Era alegre, simples, de muita fé, coragem e entusiasmo pelo bem ao próximo. Todo mundo queria ficar junto dela, parece que a força dela puxava a gente. Eu sentia isso bem” (FSP).
Santa Dulce dos pobres! Temos agora a quem recorrer nos momentos de carências, tanto materiais quanto espirituais. Sua entronização aos altares da Igreja Católica apenas confirma a elevação que o povo lhe deu em vida, quando sua santidade já era reconhecida por todos. Não é um fato corriqueiro, mas justo e eficaz. Um processo de beatificação leva anos, às vezes séculos. No caso de Dulce, foi o terceiro mais rápido da história, apenas 27 anos. Antes dela, veio o caso de Madre Teresa de Calcutá (19 anos) e João Paulo II, canonizado 9 anos após sua morte.
Agora nos resta a grand finale, o momento em que será oficialmente marcada sua canonização. Um título apenas. Mas um momento ímpar para o povo da Bahia e para nós brasileiros, que sempre nos perguntamos o que que a baiana tem. Além da fibra, da garra pela vida, da alegria que lhe é própria e da extremada fé que seus cultos e ritos nos mostram, a mulher baiana tem também o rosto santo de uma brasileira nata. A bênção, santa Dulce!
A Polícia Civil do Paraná prendeu uma mulher de 39 anos por suspeita de responsabilidade na morte do neto, de um ano e sete meses, por omissão de cuidados, em Porecatu. A causa da morte seria virose, segundo o delegado Marcos Rubira. O corpo da criança foi encontrado na casa de classe média alta na sexta-feira (17/05), em meio a muito lixo e até restos de comida em decomposição.
A criança estava sob cuidados da avó, segundo informações obtidas no inquérito policial, desde o início do ano, quando a mãe, de 17 anos, mudou-se para o Mato Grosso para trabalhar. Segundo a versão dada à polícia pela avó, Michele Penteado Rodrigues, o neto foi posto par dormir às 22h de quinta-feira (16/05), após tomar banho e de fraldas trocadas e foi encontrada morta por ela às 15h do dia seguinte.
Entretanto, no pedido de prisão preventiva, o delegado argumenta que não apenas a crianças estava suja, mas estava em um quarto com bastante lixo, já em estado avançado de putrefação e sem sinal de asseio ou de indicativo de cuidados básicos.
Para o delegado, há a suspeita de que a criança tenha morrido antes do prazo citado pela avó. Nas informações repassadas para a imprensa, o bisavô teria levado remédios para tratar a virose, mas com apenas uma embalagem aberta e a maioria lacradas, indicando que o menino não foi devidamente medicado.
Ele ainda ressalta que o período entre ser posta para dormir e o momento em que foi encontrada morta denotam quase 18 horas que a criança ficou sem assistência alguma, inclusive fornecimento de alimentos ou água.
A Polícia Civil descreve a casa como um ambiente insalubre, com “enorme quantidade de lixo pela casa, restos de alimentos já em estado de decomposição, inclusive com a presença de larvas, roupas sujas, louça por lavar, medicamentos e bebidas por todos os lados”. Foram constatados alimentos também putrefatos no quarto em que o bebê foi encontrado. As descrições batem com imagens feitas na residência, disseminadas pelas redes sociais.
Michele foi autuada pelo crime de homicídio qualificado (meio cruel e sem possibilidade de defesa da criança), “visto que possuía o dever de garantir a assistência, cuidado, educação e, especialmente, a alimentação da criança, a qual, sequer foi levada ao Pronto Socorro para ser socorrida”.
Fonte: Folha de Londrina
Um motorista embriagado foi preso durante o final de semana depois de provocar acidente em um trevo da rodovia Marechal Rondon com a Rodovia Engenheiro Baptista Cabral Rennó, sentido Piratininga, no sábado, em Bauru. Um jovem de 19 anos morreu e outras duas pessoas ficaram feridas.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista perdeu o controle da direção no trecho, capotou pela pista e o veículo caiu em uma ribanceira. Em seguida, acabou atingindo uma árvore. Devido ao impacto, Pedro Toniatto Fernandes, que era um dos passageiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Outras duas pessoas foram socorridas e encaminhadas em estado grave ao pronto-socorro Central. Ainda de acordo com a polícia, o motorista do carro foi preso em flagrante por embriaguez e deve passar por audiência de custódia na segunda-feira (20/05).
Fonte: G1