]A pandemia do coronavírus e as recomendações de distanciamento social para combater a propagação a doença alteraram as práticas da comunidade católica durante a Semana Santa de 2020. As missas e celebrações, que resgatam a tradição bíblica da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, foram realizadas de forma reservada nas igrejas de São Sebastião e Santo Antônio, sendo acompanhadas ao vivo pelos fiéis nas chamadas “lives” de redes sociais.
As transmissões foram realizadas nas páginas do Facebook das paróquias de São Sebastião e Santo Antônio, sendo viabilizadas por meio do trabalho das equipes da Pastoral da Comunicação (Pascom) e os grupos de liturgia. Durante a semana passada, as celebrações seguiram o tradicional roteiro, com eventos diários que foram transmitidos pela internet e representaram os episódios bíblicos que resgatam a aclamação, o sofrimento, a crucificação e a ressurreição de Jesus.
Na Sexta-feira Santa (10/04), as paróquias realizaram as celebrações da paixão e morte de Cristo, incluindo a oração da Via Sacra. A comunidade de Santo Antônio realizou na noite de sábado (11/04), após a Vigília Pascal, uma carreata pelas ruas do bairro Paraná. O evento foi comandado pelo padre Luís Fernando Dias, que conduziu o Santíssimo para abençoar a cidade. Os fiéis foram orientados a permanecer dentro dos veículos.
Na manhã de domingo (12/04), o padre Marcelo Barreto celebrou a Missa de Páscoa na Matriz da região central de Palmital. Durante a celebração, o pároco cortou o bolo comemorativo aos 95 anos da Paróquia de São Sebastião e subiu com o Santíssimo à sacada da frente da igreja, sobre o átrio da entrada principal, para abençoar a cidade e pedir proteção contra a pandemia.
HISTÓRIA DA PARÓQUIA
A história do catolicismo tem sua origem junto com o processo de colonização de Palmital, na década de 1910, quando Francisco Severino da Costa fez a doação de um terreno no centro do vilarejo para a construção de uma capela em louvor a São Sebastião, onde posteriormente passou a ser erguida Matriz.
Após 1920, com a emancipação do município, a igreja ainda estava sob a administração da Paróquia de Campos Novos Paulista, que enviava padres para celebração de missas. Em fevereiro de 1923 o padre José Martins chegou para atuar exclusivamente na cidade, tendo como desafio inicial reverter o abandono da matriz e agregar a comunidade cristã.
Com um intenso trabalho, o religioso conseguiu a adesão dos católicos às atividades espirituais e conseguiu recuperar e ampliar o patrimônio da igreja. Seu trabalho teve como resultado a decretação, por meio do bispo Dom Carlos Duarte da Costa, da Diocese de Botucatu, da instalação da paróquia em 12 de abril de 1925. Em 1928, a paróquia passou a pertencer à Diocese de Assis somente em novembro de 1928, por meio de decreto do Papa Pio XI.
Padre Martins foi nomeado o primeiro pároco de Palmital. O religioso, que se tornou muito querido da população, morreu em 4 de setembro de 1930, aos 45 anos, sendo sepultado no Cemitério Municipal de Palmital. Em sua homenagem ao trabalho pela comunidade católica, seu nome foi adotado para uma das principais ruas do centro da cidade, que passa ao lado da Matriz de São Sebastião.
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