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13 de maio de 2022
Mulheres relatam ter sido dopadas por motorista de app; toxicologista diz que produtos químicos jogados no ar podem levar à perda de sentidos
by Fábio
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Passageira de transporte por aplicativo disse ter sido dopada por motorista em São Paulo durante corrida. Casos semelhantes também foram relatados por mulheres de outros estados. A inalação de solventes como éter, clorofórmio ou metanol poderia provocar entorpecimento e desmaio em poucos segundos.

Produtos químicos borrifados no ar podem provocar tontura, visão embaçada e até desmaios com perda dos sentidos. Segundo especialista, solventes como éter e clorofórmio podem ter efeito imediato semelhante ao do “boa noite, Cinderela”, droga utilizada por criminosos para dopar vítimas.
Nesta quarta-feira (11/05), uma passageira de transporte por aplicativo afirmou ter sido dopada por um motorista durante uma corrida em São Paulo. Ela contou ao g1 que sentiu um forte cheiro de produto químico no carro, e logo em seguida começou a sentir zonza e com a visão embaçada (leia mais abaixo). Nos últimos meses, outras mulheres usaram as redes sociais para fazer relatos semelhantes, e casos parecidos estão em investigação no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
De acordo com a farmacêutica toxicologista Paula Carpes, as vias respiratórias transportam substâncias químicas de maneira muito rápida para a corrente sanguínea. A inalação de solventes como éter, clorofórmio ou metanol poderia provocar entorpecimento e desmaio em poucos segundos, dependendo da concentração do produto.
“O solvente se espalha muito rápido, ainda mais em ambiente pequeno como o carro. Borrifar direto na vítima, como se fosse um aromatizador, ou mesmo no sistema de ar condicionado, poderia ter esse efeito. Éter e clorofórmio são muito potentes, são depressores do sistema nervoso central. [A pessoa] vai ficar lenta, com a visão turva e pode gerar o desmaio”, afirma.
A toxicologista aponta ainda que, antes do advento da anestesia, o clorofórmio era utilizado na medicina para entorpecer pacientes durante cirurgias e até mesmo amputações. “Esses produtos são de uso controlado em laboratório, mas também são vendidos clandestinamente na internet. Isso facilitou muito todo tipo de crime.”
“Até então, o clássico golpe desse tipo de deixar a vítima entorpecida era o ‘boa noite, Cinderela’, que era colocado dissolvido em bebida. Essa droga também pode fazer o efeito se for borrifada, mas não tem a característica do cheiro forte como os solventes”, diz.
Máscara barra o efeito
Ainda segundo a especialista, uma máscara do tipo PFF2 ou N95 bem ajustada ao rosto seria capaz de proteger da exposição aos solventes.
Esses equipamentos de proteção individual já eram utilizados por trabalhadores que lidam substâncias químicas voláteis, mas o uso foi popularizado com a pandemia de Covid-19 porque também protegem da contaminação pelo coronavírus.
“Estando sem máscara, dificilmente o motorista também não sofreria o efeito de entorpecimento em ambiente fechado. Mas, estando principalmente com uma n95 ou PFF2, já seria suficiente. Elas são usadas na indústria para trabalhadores com solvente”, afirma.
Relato de passageira

Passageira relata ter sido dopada por motorista de aplicativo em São Paulo. — Foto: Reprodução/Instagram
A fotógrafa Bruna Custódio, de 32 anos, relatou nas redes sociais nesta quarta-feira (11/05) que foi dopada por um motorista de transporte por aplicativo com um produto químico lançado no ar dentro do carro, durante corrida na noite desta terça-feira (10/05). Em nota, a 99 afirmou que bloqueou o motorista e mobilizou uma equipe para dar suporte à passageira (leia mais abaixo).
Ao g1, Bruna afirmou que saía do trabalho por volta das 20h30 na Vila Mariana, na Zona Sul, quando pediu o carro da 99 para encontrar amigas em Pinheiros, na Zona Oeste.
“Ele andou mais ou menos 2 km, quando chegou perto da Rua Domingo de Morais. Quando parou no farol, ele olhou para trás e fechou o vidro dele. Eu comecei a sentir o cheiro forte, cada vez mais forte. Mas tudo aconteceu muito rápido. Aí eu comecei a ficar tonta”, diz Bruna.
Segundo a fotógrafa, o motorista não fechou o vidro dela. Ela chegou a colocar a cabeça para fora da janela, mas foi ficando cada vez mais zonza.
“Coloquei a cabeça pra fora pra sentir o ar e pra ver se não estava vindo de fora o cheiro, porque tinha um caminhão [perto]. Mas eu voltei a cabeça pra dentro e o cheiro vinha claramente de dentro. Aí o farol abriu, ele andou, e eu comecei a ficar mais zonza e com a visão turva. Parecia que o carro estava cheio de pó branco, mas era minha visão.”
Bruna diz ainda que pediu para que o motorista parasse o carro imediatamente, e mandou mensagem para sua namorada. Ela também tirou uma foto do veículo.
“Eu saí e fiquei com medo de fazer alguma coisa porque estava ficando mais tonta. Se eu demorasse mais um pouco acho que não conseguiria nem mandar mensagem.”
A fotógrafa relata que agiu rápido pedindo para descer do veículo porque o mesmo já havia acontecido com uma amiga havia cerca de dez dias. Há também relatos semelhantes nas redes sociais de mulheres de outros estados.
Caso no Rio Grande do Sul
No início de março, a jovem Evelyn Moraes, de 22 anos, relatou ter sido intoxicada durante uma viagem em um carro de aplicativo em Porto Alegre (RS).
De acordo com Evelyn, o motorista contou que produzia aromatizantes para carro e perguntou se ela gostaria de sentir o cheiro. Como a jovem se negou a aspirar o produto, o motorista teria fechado as janelas do carro e ligado o ar-condicionado. Ela então começou a se sentir tonta e decidiu se atirar do carro em movimento. Ela teve lesões no quadril e na perna.
“Ele ligou o ar-condicionado. Quando chegou perto da minha casa, eu comecei a ficar tonta. O ar dele, no canto do motorista, estava fechado, só estava aberto o que vinha diretamente no meu rosto. Senti um cheiro estranho, de enxofre, e comecei a ficar tonta. Quando vi que ia desmaiar, me atirei do carro em movimento”, disse em entrevista ao g1.
Posteriormente, a Polícia Civil concluiu que o motorista não cometeu crime, e autora da denúncia foi indiciada por denunciação caluniosa. A Polícia Civil diz que não encontrou elementos de que Evelyn tenha se jogado do carro em movimento, mesmo após analisar imagens de câmeras de segurança e o laudo de atendimento do hospital onde a jovem foi atendida.
Ao g1, Evelyn sustentou tudo o que disse à polícia, e disse que vai reunir provas e acionar seu advogado. “Eu não vou desistir disso não. Eu tinha que ter sido estuprada pra que acreditassem em mim?”, afirmou.
O que diz a 99
“A 99 lamenta profundamente o ocorrido com a passageira Bruna Custódio. Assim que tomamos conhecimento, bloqueamos o motorista e mobilizamos uma equipe que está em contato com a Bruna para acolhimento e suporte necessários.
Ressaltamos que a empresa não tolera e repudia qualquer forma de assédio. Investimos constantemente em ferramentas de segurança para a prevenção, proteção e acolhimento de todos os usuários, principalmente para as passageiras. Entre as medidas estão a opção de compartilhar rota com contatos de confiança, monitoramento da corrida, gravação de áudio e botão para ligação direta para a polícia.
Passageiras que tenham experienciado essa situação devem reportar imediatamente para a empresa, por meio de seu app, ou no telefone 0800-888-8999 para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Trabalhamos 24 horas por dia, 7 dias por semana, para cuidar da proteção e suporte dos usuários.”
Fonte: G1
Salvador, capital da Bahia, registrou uma onda de casos de norovírus nas últimas semanas. O patógeno altamente contagioso teve pelo menos 15 diagnósticos positivos desde a última semana de abril.

O sequenciamento genético foi realizado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), segundo a instituição, a transmissão ocorre ao ingerir alimentos preparados e contaminados pelas mãos de alguém infectado, ou levando à boca mão contaminada. Além disso, o contato com a saliva de alguém infectado também pode transmitir a doença.
“O norovírus é um vírus altamente infeccioso. Passa de pessoa para pessoa pelo contato físico, pelas mãos, alimentos contaminados, água contaminada, o vômito dentro de uma casa de uma pessoa doente”, explica Gúbio Soares, virologista da UFBA, para a Agência Brasil.
Principais sintomas do norovírus
Os sintomas da doença aparecem em cerca de 48 horas após a infecção e duram aproximadamente três dias. Os principais são: diarreia, febre alta, dor no estômago e dor no corpo. “A pessoa doente vai liberar uma quantidade grande de vírus. Como ele é altamente infeccioso, vai infectar as pessoas em volta, isso vai se multiplicando e pode gerar um surto grande em Salvador, como foi no passado”, completa Gúbio.
Em caso de sintomas, é importante procurar ajuda médica. “Todo mundo já ouviu falar que quando chega o período de inverno, gripam mais, ficam mais doentes, então isso é natural que aconteça nesse período. Nós não estamos vivendo um surto de norovírus, as pessoas não precisam ficar com essa preocupação. Claro, vamos ter quadros gripais, há uma procura maior de atendimento”, finaliza o especialista.
Fonte: Olhar Digital
Coletor de lixo demitido após brincar de fazer escolta armada de caminhão em vídeo se diz injustiçado
by Nathan
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Vitor Henrique Celestino, de 30 anos, foi demitido após vídeo com brincadeiras durante expediente, em Botucatu (SP). Trabalhador tenta reaver antigo emprego.
https://www.youtube.com/watch?v=UDECThdmeOU
Um coletor de lixo que foi demitido no último dia 22 de abril, em Botucatu (SP), após aparecer em um vídeo fazendo brincadeiras durante o expediente, diz ter sido injustiçado. O caso veio à tona nesta semana, após as imagens viralizarem nas redes sociais.
Um morador gravou Vitor Henrique Celestino, de 30 anos, durante o expediente, simulando fazer a escolta armada do caminhão de lixo. No vídeo, ele também mexe com os colegas de trabalho.
Na quinta-feira (12), o coletor participou de uma reunião no gabinete do prefeito Mário Eduardo Pardini Affonseca (PSDB), com a participação de representantes da empresa Grupo Corpus, contratada pela prefeitura para fazer o serviço de coleta.
“O prefeito me disse que não viu nada de mais no vídeo e pediu para a empresa me contratar novamente. Eles disseram que vão analisar”, afirmou Vitor ao g1. Ele tem cinco filhos e disse que ainda não conseguiu um novo emprego.
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A assessoria de imprensa da prefeitura confirmou a reunião, mas explicou que o chefe do Executivo “não tem autonomia para interferir na contratação ou demissão, e fica a critério da empresa a decisão”.
Em nota, a empresa não se manifestou sobre o pedido de recontratação, mas confirmou “que o colaborador envolvido na filmagem não faz mais parte do quadro da empresa por descumprimento das instruções de trabalho. Ao não agir de acordo com as regras de segurança laboral, ele colocou em risco a sua integridade física e dos demais coletores”.
Foi dito ainda que “a imagem em questão viola o Código de Integridade e Ética, recebido e assinado por todos os colaboradores logo após sua contratação, que no artigo nove dispõe sobre comunicações em nome do Grupo Corpus. As imagens, feitas durante o expediente, simulam uma prática de crime e atividade ilegal com a qual a empresa não compactua e rejeita veementemente”.
Fonte: g1
Padre celebrou casamento pouco antes de atropelar suspeito de furto e fugir sem prestar socorro: ‘Foi um choque’, relata noiva
by Fábio
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Cerimônia reuniu pouco mais de 100 pessoas, entre amigos e familiares. Noivos tiravam fotos em frente à igreja, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), quando ficaram sabendo do atropelamento.
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Tatiane de Fátima e Alex Aparecido viveram no último sábado (07/05) o sonho do matrimônio na igreja. A cerimônia, que reuniu pouco mais de 100 pessoas, entre amigos e familiares, teve como celebrante o padre investigado por atropelar um homem que teria furtado uma igreja em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo.
O casal, que desde a última terça-feira (10/05) comemora a lua de mel em Maceió (AL), viveu sentimentos contraditórios durante a cerimônia que marcou a união, após três anos e meio juntos. Os dois relatam que conheceram o padre Gustavo Trindade dos Santos, suspeito do atropelamento, no dia do casamento. Ele se mostrou muito feliz por celebrar o amor do casal.
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“Eu cheguei à igreja por volta de 19h20 e vi também o padre chegando com o carro branco. Até então, não o conhecia, mas ele foi super atencioso, deu risada, brincou com a gente antes e durante a cerimônia. Falou para eu ficar calma, que era para eu respirar, que tudo ia dar certo. Ele estava super sossegado”, conta a noiva Tatiane.
A surpresa dela pelo fato de o padre ser o principal suspeito do atropelamento, que foi registrado por câmeras de segurança, só aumenta ao relembrar que ainda estava na igreja quando ficou sabendo do caso, que aconteceu logo depois do término da cerimônia, por volta das 21h30.
“A maioria do pessoal já tinha saído para a festa. Eu e meu marido alugamos um carro antigo e ficamos com algumas pessoas fazendo umas fotos em frente à igreja. Havia ainda um pessoal recolhendo as flores. Neste momento, a gente viu um ‘corre corre’ de viatura do Samu. A polícia entrou na igreja e explicou que atropelaram um homem próximo dali”, conta Tatiane.
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Durante a celebração na Igreja Matriz de São Sebastião, a avó de Tatiane se machucou com a decoração de vidro, o que deixou partes da igreja manchadas de sangue, levantando suspeita entre os policiais.
“A minha avó é uma senhora de idade. Ela bateu com a perna na decoração de vidro e acabou sangrando, ficou pingando sangue da perna dela na igreja. Quando a polícia entrou, achou que o sangue era da ocorrência que eles estavam atendendo. Os policiais vieram perguntar se tinha algo a ver. Mas a gente não estava sabendo de nada”, relembra.
Imagens de câmeras de segurança mostraram que o padre, após a cerimônia, perseguiu o homem antes do atropelamento.

Segundo o boletim de ocorrência, Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, de 40 anos, identificado como o homem atropelado, é suspeito de furtar a casa paroquial da Igreja São Sebastião arrombando uma das janelas. Ele fugiu do local levando três moletons e uma camiseta.
Os policiais militares foram chamados por testemunhas, que anotaram a placa do veículo, que pertence à diocese de Ourinhos (SP). Assim que as imagens do atropelamento foram divulgadas, a noiva logo reconheceu o automóvel.
“A gente ficou sabendo do atropelamento, só não imaginava que era o padre. Mas, na hora que todo mundo falou e aí vimos as imagens, logo reconheci o carro que ele havia chegado na igreja. Foi um choque”, pontua a noiva.
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“Eu até tinha falado para o meu marido: ‘nossa, gostei muito desse padre’. Ele é novo, tem uma boa linguagem. Não demorou durante o matrimônio, mas foi uma cerimônia bem bonita”, completa Tatiane.
Três dias após o atropelamento e a celebração do casamento, o frei Gustavo Trindade dos Santos, de 37 anos, se apresentou no fórum de Santa Cruz do Rio Pardo, acompanhado por dois advogados, na quarta-feira (11/05).
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Isso aconteceu após a Justiça ter negado, na última terça-feira (10/05), o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil contra o padre. O advogado César Augusto Moreira, que defende o frei Gustavo Trindade dos Santos disse que o padre agiu em legítima defesa. Para Tatiane e Alex, seja qual for a decisão judicial, o casamento não será esquecido tão cedo.
“Querendo ou não, isso vai acabar marcando a história do dia do meu casamento. Não tem jeito”, finaliza.
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Fonte: G1