14/06/2022 – Sidclei José Nunes (Beré), 46 anos, casado, deixa a esposa Valdineia Correia Moraes Nunes e as fIlhas Larissa e Giovana. Sepultamento nesta quarta-feira, 15/06, às 9 horas.
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14 de junho de 2022
O homem não foi identificado e o padre preferiu não registrar a ocorrência na delegacia. O sacerdote sofreu ferimentos leves e passa bem.
Um homem atacou um padre na Igreja Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Cachambi, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no domingo (12).
De acordo com testemunhas, ele estava inconformado porque queria se casar pela segunda vez e a Igreja Católica não permite. Pessoas que assistiam a cerimônia presidida pelo sacerdote seguraram o agressor.
O homem não foi identificado e o padre preferiu não registrar a ocorrência na delegacia. O sacerdote sofreu ferimentos leves e passa bem.
Fonte: G1
O que acontece com nosso cérebro é a mesma coisa que ocorre com o consumo de outras drogas, como heroína ou álcool.
O que você vê como uma “química arrebatadora” pode ser um relacionamento tóxico.
Nas últimas semanas, o julgamento do processo de difamação aberto por Johnny Depp contra a ex-mulher Amber Heard causou burburinho nas redes sociais — em meio a uma troca de acusações de abusos e maus-tratos.
Mas você não precisa chegar a certos extremos para estar em um relacionamento tóxico e sofrer com seus efeitos prejudiciais.
É algo tão sutil e comum que pode passar despercebido.
Vamos dar um exemplo que pode soar familiar. Você conhece alguém, e a pessoa fica superenvolvida — a conversa flui, vocês compartilham mil coisas, fazem grandes planos, a pessoa diz que você é incrível….
Mas, ao mesmo tempo, ela desaparece por alguns dias, deixa você no vácuo (aqueles benditos dois tiques azuis no Whatsapp!), os planos propostos se concretizam muito raramente ou ela não passa tempo suficiente ao seu lado. Mas depois ela volta, e o ciclo se repete.
“Sabemos que o momento agradável vai voltar e ficamos viciados esperando que volte, pois temos certeza de que no fim das contas sempre volta. Esses momentos de euforia são tão agradáveis que esquecemos dos maus momentos”, explica a psicóloga Marta Novoa, especialista em relacionamentos e autora do livro Amor del Bueno.
Ou seja, você vive altos e baixos — o equivalente ao chamado reforço intermitente.
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Uma recompensa imprevisível, aleatória e inconsistente
O psicólogo Frederic Skinner fez um experimento com ratos. Ele os colocou em uma gaiola onde havia uma alavanca e, cada vez que eles a pressionavam, caía uma bola de comida. Eles tentaram ver o que aconteceria se, ao pressioná-la, não caísse comida. Os ratos perderam o interesse, e não pressionaram mais a alavanca. Em ambos os casos, era um reforço contínuo: sempre havia comida ou nunca havia.
Mas o que aconteceria se, ao apertar a alavanca, a comida caísse aleatoriamente? Eles pensaram que o rato esqueceria de apertar a alavanca.
Mas não. Ele ficou obcecado, e a pressionava o tempo todo, embora não acontecesse nada. Ficou viciado a ponto de abandonar seu descanso, alimentação e asseio.
“Isso é um reforço intermitente, uma recompensa imprevisível, aleatória e inconsistente”, diz a bióloga e psicoterapeuta corporal Lorena Cuendias.
“O circuito de recompensa do cérebro tem como objetivo reforçar comportamentos para nossa sobrevivência, como nos hidratar, alimentar ou reproduzir. Também é ativado quando recebemos sinais externos de aprovação e validação”, explica.
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Com a recompensa e o prazer, são liberadas a dopamina e a serotonina. Quando há consistência no estímulo, quando o prazer é previsível — a bolinha de comida sempre chega, as mensagens no WhatsApp são sempre respondidas — o cérebro se acostuma e, a cada vez, libera menos dessas substâncias. Você não treme mais nas bases quando chega um: “Ei, o que você está fazendo?”
Quando há inconsistência, somos como o rato.
Uma droga em seu cérebro
“Há imprevisibilidade sobre quando e como a alta (hormonal) retornará ao cérebro. É algo precioso, e se persegue isso de qualquer maneira”, diz Cuendias.
Diante da privação, os neurônios “vão precisar cada vez mais de doses de estímulos mais fortes”.
Além disso, a oxitocina, o hormônio do vínculo e do amor, é inibida — e há um desequilíbrio entre ela e a dopamina.
É aí que entra a “obsessão”.
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“O desequilíbrio (hormonal) pode fazer com que a pessoa sinta uma vontade intensa de manter e desejar seu parceiro. A vítima pode fazer coisas que a colocam em risco, como permitir certos comportamentos, inclusive sexuais, que em outras circunstâncias não tolerariam”.
Quem sofre com isso se empenha cada vez mais para manter este relacionamento e voltar à fase de “lua de mel”, na qual obterá mais dopamina. É um vício.
“O vício em drogas, tabaco ou heroína tem o mesmo mecanismo”, afirma Cuendias.
“A droga dá aquela satisfação na hora e depois vem a depressão, até a síndrome de abstinência. Acontece exatamente a mesma coisa nos relacionamentos. Os circuitos que são ativados no cérebro são praticamente os mesmos”, acrescenta Novoa.
A linha tênue entre ‘flerte’ e tóxico
Quem nunca sentiu um frio na barriga quando começou a ser seguido por um crush nas redes sociais e recebeu uma mensagem? A gente responde, o flerte continua, para por alguns dias e depois volta. E nos empolgamos com essa paquera, com esse cabo de guerra.
Ambas as terapeutas sustentam que é normal que, no início de um relacionamento — seja ele casual ou formal — haja altos e baixos de entusiasmo.
“Isso acontece com todos nós. Ansiamos pela fusão. O jogo preliminar é natural para manter o vínculo e para o que a biologia busca, que é procriar”, diz Cuendias.
Mas há alguns sinais de alerta. De acordo com as especialistas, o importante é olhar para dentro de si e ver como nos sentimos.
Para Cuendias, é preciso observar “quando os sentimentos são mais fortes do que nossa capacidade de agir para nosso próprio bem e interesse”.
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Pode ser que haja uma química arrebatadora e uma atração muito forte. Mas, segundo Novoa, elas precisam ser acompanhadas de uma sensação de paz como pano de fundo — não só quando a pessoa está presente, mas também quando não está, “porque você tem a certeza de que o tratamento não vai mudar, que ela está disponível para você e há um envolvimento”.
Para Novoa, o sinal de alerta é quando há uma sensação de urgência, de ansiedade: “Quando há percalços, é como uma montanha-russa contínua”.
‘E nós somos o quê?’
Quando falamos de assimetria nas relações de casal, geralmente falamos de diferenças de idade ou poder. Mas um relacionamento assimétrico também é aquele em que uma das pessoas fala sobre suas expectativas, e a outra, não.
Com certeza você também já presenciou esta cena, aquele momento do relacionamento em que um dos dois pergunta: “E, afinal, nós somos o quê?”.
Além dos rótulos, a assimetria surge quando uma das partes afirma o que deseja — e não necessariamente tem que ser uma relação estável —, enquanto a outra parte foge do assunto.
“Você nunca sabe em que estrutura de relacionamento está entrando. Não sabe muito bem o que esperar. É uma relação em que não há limites, ou seja, em que não é indicado em nenhum momento o que é saudável para mim e o que não é”, aponta Novoa.
Dessa forma, vale tudo e, também, tudo é permitido. É aí que entra a toxicidade.
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“Isso inevitavelmente nos leva a assimetrias. É muito difícil que haja satisfação geral de ambos os lados.”
Isso, por sua vez, aumenta aquela sensação de montanha-russa constante que Novoa mencionou.
“Nunca há paz, tudo é uma tremenda ansiedade. E quando há reconciliação também é muito intensa”.
Bandeiras vermelhas
Além de olhar para dentro de nós mesmos e ver como nos sentimos, os especialistas dão outras orientações para detectar se estamos caindo em um relacionamento tóxico.
“Se perdemos nossa própria autonomia e identidade, sendo submetidos a controle e manipulação, se nos abandonamos, se começamos a duvidar de nós mesmos ou nos perdemos no outro, quando há desequilíbrio e nossa energia está quase toda investida na relação”, lista Cuendias.
A inquietação é outro fator, aquela sensação de insegurança que sentimos sem saber de onde vem.
“Pode haver algum conflito em um relacionamento, mas há tranquilidade. Outro ponto é que você sente que não pode ser como é. Que tem que esconder uma parte de si mesmo porque acredita que a outra pessoa não vai aceitar ou não faz isso abertamente”, observa Novoa.
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Acontece, sobretudo, em relacionamentos de casais — estáveis ou esporádicos — mas também nas relações familiares e de amizade.
Veja, diga, saia
Quem está dentro de um relacionamento tóxico não vê isso com tanta clareza justamente por causa dos mesmos processos que são ativados no cérebro para que o apego aconteça.
Por isso, as duas especialistas sugerem que o autoconhecimento é essencial “tanto para não entrar ou para sair” de uma relação desse tipo.
“Trabalhar nossa autoestima, comunicação, escuta, saber colocar limites, administrar conflitos. Tudo isso de forma preventiva para entrar, mas também ajuda muito a gente a sair”, destaca Novoa.
Para Cuendias, é fundamental trabalhar na terapia o vínculo de apego que nos levou a essa relação tóxica:
“O gatilho para isso é um laço afetivo inseguro na infância que nos faz procurar o que nos faltou nos outros”.
Para fortalecer isso, se você não puder ir à terapia, é importante buscar a ajuda de alguém que nos ofereça uma referência do que é um relacionamento seguro e nos ajude a ver que pode ser que tenhamos uma química extremamente forte, mas com a pessoa errada.
Algumas práticas tóxicas
- Breadcrumbing: Deixar migalhas de amor, de atenção, para a outra pessoa. Mas evitar o compromisso. Não precisa ser subir ao altar, mas neste caso a pessoa evita falar sobre o assunto. Não há intenção de consolidar um relacionamento, mas isso tampouco é dito.
- Love bombing: Bombardeio de amor. Você está no início do relacionamento, há aquela euforia enorme. Tudo é um conto de fadas, perfeito e intenso. Tudo é amor e atenção. Até que quem aplica esta prática, aos poucos, começa a ficar frio e distante, seco. É mais gradual, há mais envolvimento do que no tipo de relacionamento anterior. A pessoa que sofre muitas vezes pergunta o que fez de errado. Pede para que digam a ela, e quem aplica o love bombing nega (aqui já entramos em outra fase, que envolve manipulação).
- Hoovering: Quando, após o rompimento do relacionamento, a pessoa reaparece em sua vida, principalmente em datas especiais como aniversários, Natal. Pode até aparecer como se nada tivesse acontecido, como quem não quer nada e com a intenção de retomar algo, mas tampouco quer criar uma conversa real sobre o assunto, não quer saber como você está. Pode tentar se conectar a partir da vitimização, te causar pena, para que você se conecte com ele ou ela emocionalmente de alguma forma. O que a pessoa quase sempre busca é ampliar seu ego.
- Benching: Você está no banco de reserva. Ou seja, esperando como uma segunda opção. A pessoa nunca se envolve totalmente, mas nunca vai embora, está sempre no pano de fundo. Reaparece quando não está se dando bem com outras pessoas ou quando se sente sozinha
Fonte: G1
Botucatu libera 5ª dose contra Covid para pessoas acima de 50 anos imunossuprimidas
by Fábio
written by Fábio
Vacina estará disponível em todas as unidades de saúde e na Sala de Vacina Noturna.
Botucatu (SP) começa nesta segunda-feira (13) a aplicar a 3ª dose de reforço (5ª dose) contra a Covid-19 em pessoas acima de 50 anos com alto grau de imunossupressão.
A vacina estará disponível em todas as unidades de saúde de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, e na Sala de Vacina Noturna, que funciona no Centro de Saúde Escola da Vila dos Lavradores, de segunda a sexta-feira, das 18h às 21h30.
Para receber a dose de reforço, os interessados devem ter sido imunizados com a segunda dose adicional (quarta dose) de vacina há mais de quatro meses, além de apresentar um documento de identificação com foto e o cartão de vacina da Covid-19. Caso tenha testado positivo para Covid-19, deve aguardar 30 dias para se vacinar.
De acordo com dados do Vacina Já, do Governo de São Paulo, Botucatu é a cidade do estado com mais de 100 mil habitantes com o maior percentual da população com o esquema vacinal completo.

Segundo números divulgados, 144.743 moradores de Botucatu, de um total de 148.130 habitantes (97,71% da população), já receberam, pelo menos, as duas doses da vacina contra a Covid-19, consideradas pelas autoridades da Saúde como o esquema vacinal completo.
O ritmo acelerado na vacinação contra a Covid-19 é possível graças ao estudo de efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 realizado na região de Botucatu.
O projeto, desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, em parceria com a prefeitura, permitiu a vacinação em massa de toda a população botucatuense, no dia 16 de maio de 2021. Na ocasião, foram aplicadas 66 mil doses. A mesma estrutura foi montada para ministrar a segunda dose, no dia 8 de agosto de 2021.
Recomendação
Podem receber a 5ª dose, de acordo com o Documento Técnico do Estado de São Paulo, pessoas com as seguintes condições:
- Imunodeficiência primária grave;
- Quimioterapia para câncer;
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
- Pessoas vivendo com HIV/Aids;
- Uso de corticóides em doses ≥ 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune – Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatiprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6-mercaptopurina; Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe); Inibidores da JAK (Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe);
- Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
- Pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise);
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
Fonte: G1
PISTA DE TROMBADA
Sem os obstáculos e com a certeza de que não haverá qualquer punição, por falta de fiscalização no trânsito, os pilotos apressados aproveitam para testar os motores e os velocímetros. Vez ou outra, acontece um sinistro, também conhecido como acidente ou batida em muro ou pilha de tijolos. Afinal de contas, as vezes sobra velocidade e falta rua.
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BALANÇA CAPENGA
Uma balança móvel instalada com frequência na rodovia Nelson Leopoldino, onde foi demolido um posto de fiscalização que estava recém construído, pretende proteger a estrada justamente quando foi anunciada a reforma completa. Além do que, apenas caminhões vindos do Paraná é que são fiscalizados, pois parece que de São Paulo para o Paraná não existe excesso de peso. Difícil entender.
‘Fazendeiro do Amor’: foragido que enganava mulheres é preso ao tentar subornar policiais com R$ 50 mil em RO
by Claudio
written by Claudio
Segundo a polícia, Teodoro Cardoso seduzia as mulheres fingindo ser fazendeiro. Homem era foragido de Campo Grande (MS) por aplicar golpes que chegam a R$ 2 milhões
A Polícia Civil localizou em Presidente Médici (RO) e prendeu um foragido chamado Teodoro Cardoso, mais conhecido como o “Fazendeiro do Amor”. Segundo investigação, Teodoro se passava por dono de fazendas e aplicou golpes em várias mulheres com promessas amorosas e, em um dos casos, tirando a única casa que ela tinha.
Teodoro era foragido da Justiça de Campo Grande e nesta semana foi abordado por policiais em Rondônia. Durante revista, o suspeito apresentou uma documentação falsa com o nome de “Gilberto Cardoso”, mas os agentes descobriram a fraude.
O acusado então foi encaminhado para a delegacia, onde tentou subornar os policiais oferecendo uma propina de R$ 50 mil para ser liberado.
“Eu dou cinquenta mil reais para vocês e vocês esquecem que eu existo. Vocês poderiam ser diferentes. Não precisa ser assim. O mundo não funciona assim. Você poderia convencer os colegas, que não é assim”, teria dito ele, segundo a Polícia Civil.
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Estelionatário apresentou identidade falsa durante abordagem da polícia em RO — Foto: PC-RO/Reprodução
De acordo com o delegado Niki Locatelli, a conversa foi gravada e o homem foi flagranteado por uso de documento falso e corrupção ativa, além dos crimes que já havia cometido.
Golpe do falso fazendeiro
As investigações contra o suspeito identificaram que ele se passava por fazendeiro para se aproximar de mulheres.
Acreditando nas promessas amorosas, as vítimas transferiam as propriedades para o nome do suspeito ou vendiam para terceiros e davam para ele o dinheiro do negócio.
Os crimes que ele cometeu ultrapassam prejuízo de R$ 2 milhões para as vítimas. Em um dos casos, a mulher perdeu a única residência que possuía para morar.
Teodoro morava em Presidente Médici desde o fim de 2021 e a Polícia Civil decidiu divulgar seu o nome e imagem do suspeito para identificar possíveis vítimas de Rondônia, caso elas o reconheçam.
FONTE: G1
Acusado de matar e enterrar corpos de mulher e enteada no quintal é julgado no interior de SP
by Fábio
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Júri foi adiado em abril e será realizado nesta terça-feira (14). Justiça de Pompeia (SP) acatou denúncia do MP e psicólogo se tornou réu por duplo homicídio qualificado, além de feminicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
O psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, acusado de matar e enterrar corpos da esposa Cristiane Pedroso Arena, de 34 anos, e da enteada Karoline Vitória, de apenas 9 anos, no dia 2 de fevereiro do ano passado, vai passar por julgamento nesta terça-feira (14), no Fórum de Pompeia (SP). O júri está previsto para começar às 9h.
Por conta da pandemia, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que apenas participam do julgamento os jurados, seis testemunhas, os servidores do judiciário e as partes envolvidas da acusação e da defesa. Na plateia, apenas estarão os jurados, a fim de manter o distanciamento social.
A sessão do Tribunal do Júri foi remarcada para esta terça-feira após o TJ-SP informar sobre o adiamento em abril deste ano. Anteriormente, a sessão estava marcada para o dia 28 de abril. O processo segue em segredo de Justiça e o réu é atendido pela Defensoria Pública.
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Fabrício está preso na penitenciária de Tremembé (SP). A filha de Cristiane e irmã de Karoline, de 17 anos, deve participar do júri. Ela é acusada de envolvimento nos crimes e apontou aos policiais, no dia da descoberta dos corpos, o local em que estava enterrado o corpo da irmã.
A adolescente negou participação no crime, mas a polícia acredita que ela deu cobertura ao padrasto e ajudou a enterrar os corpos. Ele é acusado de duplo feminicídio, dupla ocultação de cadáver e corrupção de menor.
A Justiça de Pompeia definiu que o psicólogo iria a júri popular. A sentença de pronúncia do réu ocorreu no dia 28 de setembro de 2021.
A primeira audiência do caso foi realizada em 29 de julho de 2021, de forma remota, com o acusado participando de forma virtual a partir do presídio de Tremembé, onde está preso.
Na ocasião, a adolescente, filha da vítima e suspeita de participação no crime, também foi ouvida remotamente a partir da Fundação Casa de Cerqueira César (SP), onde está apreendida.
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A Justiça acatou denúncia do Ministério Público, que indiciou o psicólogo pelos crimes de duplo homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de duplo feminicídio, dupla ocultação de cadáver e corrupção de menor.
O crime de feminicídio tem pena que varia de 12 a 30 anos de prisão e a ocultação de cadáver, de um a três anos.
Entenda o caso
Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e sua filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de apenas nove anos, estavam desaparecidas desde novembro de 2020. Os corpos delas foram encontrados enterrados no quintal da casa onde moravam, sob um contrapiso de concreto, no dia 2 de fevereiro de 2021.
No dia em que os corpos foram localizados, a filha adolescente de Cristiane foi apreendida por suspeita de participação no crime. Ela foi encaminhada inicialmente à Fundação Casa de Araçatuba e atualmente segue apreendida em unidade de Cerqueira César.
Já o psicólogo foi capturado em 8 de fevereiro, em Campo Grande, enquanto trabalhava em uma obra. Ele foi transferido para Marília no dia seguinte e disse à imprensa que se arrependeu do crime.
Segundo o delegado, Fabrício chegou a pedir abrigo a uma igreja em uma cidade do Mato Grosso do Sul como se fosse um morador de rua. Ele fez todas as refeições diárias e higiene pessoal na instituição enquanto estava foragido.
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Em depoimento à polícia, Fabrício detalhou que matou a esposa primeiro em uma briga, em suposta legítima defesa, com um golpe de faca. Em seguida, ele admitiu que matou a menina asfixiada com a mão quase um mês depois porque ela estaria questionando sobre a presença da mãe.
Porém, o laudo do IML que apontou a causa das mortes trouxe informações diferentes que contradizem a versão do acusado. A polícia acredita que as vítimas poderiam estar dormindo quando foram mortas.
A principal linha de investigação da Polícia Civil foi de que a adolescente apreendida mantinha um envolvimento amoroso com o padrasto. Por isso, além do duplo homicídio e ocultação de cadáver, Fabrício é investigado por estupro de vulnerável pois teria abusado sexualmente da enteada mais velha há vários anos.
Fonte: G1
Em interrogatório por vídeo, padre investigado por atropelar suspeito de furto nega ter deixado homem sem socorro: ‘Eu não fugi’
by Fábio
written by Fábio
Reportagem teve acesso ao depoimento do frei feito à Polícia Civil por videochamada no qual ele afirma que pediu a populares que chamassem a polícia; MP solicitou exame de corpo de delito para periciar gravidade dos ferimentos no atropelado.
padre Gustavo Trindade dos Santos, acusado de atropelar um homem suspeito de furtar uma igreja
O vídeo do interrogatório do padre Gustavo Trindade dos Santos, acusado de atropelar um homem suspeito de furtar uma igreja de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), mostra que o frei negou enfaticamente que tivesse deixado o local do atropelamento sem prestar socorro ao homem.
A TV TEM teve acesso com exclusividade ao vídeo do interrogatório realizado na última quinta-feira (9) no qual o religioso, investigado por tentativa de homicídio, dá a sua versão sobre o caso registrado no último dia 7 de maio.
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No interrogatório, que durou quase uma hora e 20 minutos, o padre diz que “não fugiu” do local e que o homem atropelado, segundo sua versão, é que teria se jogado sobre o capô do carro.
Para justificar a sua afirmação de que não fugiu do local do acidente sem prestar socorro, o padre Gustavo Trindade disse ao delegado Valdir Oliveira, que comanda as investigações, que tomou a atitude de dar a marcha à ré e sair do local em nome da segurança dele e da pessoa que o acompanhava no carro.
O padre também rejeitou a recusa de socorro a Ângelo Marcos dos Santos Nogueira afirmando que, ao perceber a presença de pessoas na rua no local do acidente, teria pedido a elas que chamassem a polícia. (Veja abaixo o momento do atropelamento)

Interrogatório
O religioso foi interrogado na última quinta-feira (9), após não ter comparecido à sede do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), na capital paulista, quando foi intimado pela primeira vez.
À época, o local para depoimento foi definido após o padre informar que mudou seu endereço para o convento Santo Alberto Magno, no bairro de Perdizes, na capital. Quatro dias depois de faltar ao depoimento, o padre Gustavo participou de uma missa no Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Santa Cruz do Rio Pardo.
Mesmo assim, o inquérito policial foi concluído, mas o MP solicitou a oitiva do padre para poder avaliar melhor o caso. A Promotoria também pediu um exame de corpo de delito para periciar a gravidade dos ferimentos no atropelado.
Segundo o delegado Valdir de Oliveira, o inquérito foi novamente fechado, agora com o depoimento do padre, e enviado na última sexta-feira (10) para o MP, que ainda não se manifestou sobre o caso.
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Durante o interrogatório, o padre confirmou que havia terminado de celebrar um casamento, quando, na saída, escutou o alarme da casa paroquial e avistou Ângelo pulando o muro e fugindo do local.
No prosseguimento do interrogatório, o padre afirmou que ele e a pessoa que o acompanhava no carro no momento do caso pediram para Ângelo parar. No entanto, as imagens de segurança que flagraram o atropelamento mostram os vidros do carro fechados durante toda a perseguição, que foi de 1,4 km.
Em relação ao atropelamento, o frei afirmou que encontrou um caminho para fechar Ângelo, sendo que, no momento em que ele entrou na calçada para pará-lo, o suspeito do furto na igreja teria se jogado no carro. Portanto, o que estaria sendo tratado como um atropelamento não teria sido.
Quando questionado sobre por que não prestou socorro, o padre alegou que temeu a possibilidade de Ângelo estar armado e que, por isso, evitou o risco. Desta forma, ele retirou o carro e fugiu do local. O frei chegou a alegar que pediu ajuda à polícia.
Após o atropelamento, o padre contou que foi até o convento onde morava, guardou o carro, que pertence à Diocese de Ourinhos (SP), e viajou para Ribeirão Preto (SP), onde iria aproveitar o Dia das Mães e o próprio aniversário, que seria no dia posterior.
Investigação
Durante as investigações, a polícia descobriu que o frei Gustavo, apesar de habilitado, deveria ter renovado a carteira de habilitação em fevereiro de 2020.
A defesa do padre mostrou um documento da União Europeia que o autorizava a dirigir. O aceite, do tempo em que ele morava na Espanha, no entanto, não é válido em território nacional. Por esse delito, Gustavo deve responder apenas administrativamente pela CNH junto ao Detran.
O inquérito policial indiciou o padre por tentativa de homicídio qualificado. Nas duas vezes em que a polícia fez pedidos de prisão, o Ministério Público se posicionou contra e os dois pedidos de prisão preventiva contra ele foram negados pela Justiça.
Ângelo, que, segundo o boletim de ocorrência, teria furtado três moletons e uma camiseta, segue com graves sequelas do atropelamento. Ele ficou internado, a princípio, na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo e, depois, foi transferido para a Santa Casa de Ourinhos
De acordo com a sua defesa, ele se encontra em casa, sem conseguir se comunicar e andar, sendo necessário o uso de fraldas. Por conta da sua condição, a defesa pretende entrar com uma ação frente à igreja pedindo ajuda, inclusive com a retirada da queixa de furto.
Ângelo chegou a ser preso em flagrante no dia do atropelamento, mas será investigado em liberdade.
O furto
Segundo o boletim de ocorrência, o homem atropelado furtou a casa paroquial da Igreja São Sebastião arrombando uma das janelas. Ele fugiu do local levando três moletons e uma camiseta. Câmeras de segurança flagraram Ângelo furtando a casa paroquial momentos antes de ser atingido por um carro da Diocese de Ourinhos.
Após mexer nas gavetas e circular pela área, ele se dirige a um cesto, no qual se encontram algumas roupas. O suspeito remexe em várias peças, quando decide levar algumas e foge do local.
Fonte: G1