22/04/2024 – Serafim Divino de Carvalho (Serafim da Andorinha), aos 71 anos, casado, deixa a esposa Terezinha Carvalho e a filha Vera Carvalho. Sepultamento hoje, às 17h30.
Clube de serviços foi fundado em abril de 1954
O Rotary Club de Palmital promoveu noite festiva, na segunda-feira da semana passada (15/04), para comemorar seus 70 anos de fundação no município, tempo em que seus integrantes participaram de grande número de ações solidárias, educacionais e de eventos sociais e beneficentes. A festiva realizada no Armazém Biazon, com a presença de associados, rotarianos de outras cidades e convidados, celebrou a longa história de trabalho cultural, social e de prestação de serviços.
A presidente Larissa de Souza, acompanhada dos membros do Rotary de Palmital, recebeu convidados e companheiros de clubes de Assis, Campinas, Cândido Mota e Bauru, além do ex-governador regional Ricardo de Maio Bermejo. Marco Antônio de Araújo, governador do Distrito 4510 no Ano Rotário 2025-26, participou acompanhado da governadora assistente Juliana Gonzales. Participaram também Rogério Bergonso Moreira, da Loja Maçônica Cavaleiros do Planalto, e o presidente da Apae, Álvaro Abud.
O empresário Ataliba Aleixo Filho, que comandou o clube de Palmital entre 1995 e 1996, falou da importância do Rotary, que construiu sua sede própria na década de 90, e destacou o impacto positivo da entidade na sociedade palmitalense. Ele recebeu o diploma de “Mérito Rotário” juntamente com os ex-presidentes Janeti Maria do Carmo Martins, Carlos Henrique Pyles, Alexandre Andrade da Silva, Álvaro Abud, Milton Pyles e Joelson de Oliveira Rosa (Kita).
“O Rotary Club de Palmital é extremamente agradecido a todos esses presidentes que contribuíram com nossa instituição e também àqueles que não puderam estar presentes na cerimônia, mas que sempre estarão presentes na lembrança do nosso clube”, destacou Larissa. No evento, a presidente recebeu o título Paul Harris, honraria de reconhecimento aos associados que contribuem com a Fundação Rotária para financiar projetos humanitários ao redor do mundo.
HISTÓRIA – O Rotary de Palmital faz parte de uma rede internacional de clubes de serviços que começou nos Estados Unidos e se expandiu para muitos países do mundo. Conforme o livro “Palmital Centenária – Dos Picadões à Internet – 1920-2020”, de autoria do jornalista Cláudio Pissolito, diretor-fundador do Jornal da Comarca, em Palmital o clube foi instalado em 16 de Abril de 1.954 por um grupo encabeçado por Alcides Prado Lacreta, Aparecido Zancheta, Osiris Magalhães, Oscar Zancheta, Wady Zugaiar, Vicente Leone, Anor Cordeiro, Vicente de Rosis e Waldyr Faro.
Inicialmente, as reuniões e as festivas aconteciam em restaurantes da cidade, como do Zelão (depois Carlito), do Geraldão, e depois nos salões do Country Club, até a construção da sede própria nos anos de 1990, nas proximidades do Horto Florestal. Respeitando o lema da criação do Rotary em 1911, “Dar de Si Antes de Pensar em Si”, o clube desenvolveu diversas ações nas áreas de assistência social e educação em Palmital. Posteriormente, houve a formação clubes para reunir adolescentes (Interact Club) e jovens (Rotaract Club).
Nos anos de 1960, o trabalho do Rotary viabilizou a construção de uma escola nas proximidades do trevo de acesso a Palmital pela rodovia Raposo Tavares, onde também foi instalado um Marco Rotário. A entrega da obra contou com presença do governador rotário da região e de rotarianos históricos. Entre os presentes ao evento estavam Aparecido Zanchetta, José Leone, Waldyr Faro, Alexandre Derani, Vicente de Rosis, Cristiano Frandsen, Romeu Buchala, Cherubim de Mattos, Alcides Prado Lacreta e Oscar Zanchetta. Atuando pelo bem da humanidade e trabalhando em colaboração com entidades públicas, o Rotary Internacional liderou campanhas de saúde e foi decisivo no enfrentamento à paralisia infantil no mundo por meio do financiamento de vacinas pela campanha “Pólio Plus”. Em Palmital, o clube reuniu diversas gerações de profissionais que se engajaram em trabalhos de apoio a entidades, auxiliando na realização de ações beneficentes e buscando recursos para a manutenção de várias instituições que prestam serviços à população.
Natural de Bauru (SP), o biólogo e guia de safári Bruno Sartori capturou a passagem do animal pela região pantaneira de Mato Grosso do Sul. Fotógrafo por paixão, o bauruense vem acumulando belos registros e boas histórias no bioma considerado Patrimônio da Humanidade.
Era tarde de uma quarta-feira quando o biólogo e guia de safári Bruno Sartori se deparou com a presença de um veado campeiro albino passeando pelo Pantanal, um dos berços da biodiversidade do planeta.
Considerado raríssimo, o biólogo explica que o animal nasceu com uma mudança genética e, por isso, não produz melanina, que é o pigmento do corpo que dá a cor à pele. A alteração não permite que o veado se camufle e pode dificultar sua sobrevivência.
“É um registro que pode ser considerado um em 1 milhão, que é perto da chance de um indivíduo albino nascer na natureza”, conta.
Natural de Bauru (SP), o biólogo vem se arriscando como fotógrafo e, naquele momento, não pensou duas vezes. Mesmo em êxtase pelo encontro, conseguiu capturar a passagem do animal no dia 3 de abril.
“Meu coração quase parou quando olhei no campo aberto e vi um pontinho branco caminhando. Parei o carro e fui caminhando para tentar me aproximar sem assustar os animais. Detalhe, a emoção foi tanta que eu esqueci a câmera e tive que voltar para buscar”, revela.
“Depois deste encontro eu fiquei com um sentimento de êxtase que chega a ser difícil de explicar. Para nós que trabalhamos com natureza, cada dia é uma surpresa e, com certeza, este é daqueles encontros que vão ficar marcados para o resto da minha vida”, conta.
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Entre o fascínio pela raridade do encontro e o alerta pela sobrevivência da espécie, Bruno comemora a passagem do animal e espera que ele sirva de exemplo para demonstrar a importância da preservação da riqueza ecológica da região pantaneira de Mato Grosso do Sul.
“Gosto de falar que as pessoas só protegem o que conhecem. É muito difícil de explicar a importância de uma espécie de animal ou de planta para alguém que nunca teve contato, mas, uma vez que você fica imerso nesse ambiente, fica mais fácil. De pessoa em pessoa, consigo plantar uma semente da conservação”, conta.
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Aventura e paixão
Em 2021, Bruno decidiu sair do interior de SP para vivenciar na pele a vida no bioma que carrega o título de “Reserva da Biosfera” e foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, nos anos de 2000.
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Ao todo, o Pantanal possui 624.320 km², uma área maior que a Espanha, país com 505.990 km² de extensão. Desse total, cerca de 62% do seu território fica no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo a maior planície inundável do mundo.
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Hoje, aos 30 anos, o biólogo trabalha como guia de safári em uma ONG focada na conservação de diversas espécies e resolveu registrar cada momento dessa jornada.
“Ter feito biologia facilita muito o trabalho, para entender as dinâmicas das interações que acontecem ao nosso redor. Já a fotografia meio que vem no pacote, chegou num ponto que era impossível não mergulhar neste mundo e não registrar os momentos que eu vivencio no dia a dia”, confessa.
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O Pantanal abriga uma diversidade única, incluindo várias espécies ameaçadas, ao todo são:
- 🌱3,5 mil espécies de plantas
- 🐟325 de peixes
- 🐸53 espécies de anfíbios
- 🐊98 de répteis
- 🦜656 de aves
- 🐆159 tipos de mamíferos
Entre os registros que Bruno guarda com carinho, estão, além do encontro com o veado campeiro albino, o dia que viu duas onças, mãe e filha, lado a lado. “Elas se sentaram ao lado do carro e ficaram observando o que estava acontecendo”, relembra.
Além da variedade de animais capturados pelas suas lentes, como onça pintada, garça moura, arara azul, tamanduá-bandeira e jacaré-do-pantanal, Bruno acumula boas histórias e espera que os registros continuem representando a magnitude da vida que há no local.
“Tirando a África, o pantanal é provavelmente um dos melhores lugares do mundo para se ver a vida selvagem em vida livre. É uma região maravilhosa, que prende as pessoas. Tenho muitas aventuras pra ir atrás, animais que quero fotografar e lugares pra visitar. Essa é a magia de trabalhar com natureza, o mundo é uma grande possibilidade”, se declara.
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Fonte: G1
Justiça proíbe uso da frase ‘sob a proteção de Deus’ e leitura bíblica em sessões da Câmara de Bauru
Além da leitura da Bíblia no momento de abertura das sessões, a decisão judicial derruba também a determinação do regimento para que a Bíblia permaneça sobre a Mesa Diretora da Casa durante as sessões. Decisão cabe recurso
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) declarou inconstitucional a leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de Deus” no início das sessões da Câmara Municipal de Bauru (SP). Com isso, o rito deixará de ser adotado na abertura dos trabalhos legislativos.
A decisão unânime dos magistrados do órgão especial do TJ-SP, responsável pela análise de ações nesse sentido, foi proferida no último dia 17 de abril.
Em nota, a Câmara Municipal de Bauru afirmou que ainda não foi notificada, mas que, assim que tiver conhecimento da decisão, irá recorrer.
O presidente do legislativo bauruense, o vereador Junior Rodrigues (PSD) ressaltou que “o regimento interno (Resolução n.º 263/1990) está em vigência há 33 anos no município, e nunca houve nenhuma indagação sobre tais dispositivos por qualquer pessoa que seja, a indicar um contexto de privilégio, preconceito, discriminação ou intolerância religiosa”.
O caso foi julgado por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ajuizada pela Procuradoria-Geral de Justiça, órgão máximo do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que alegou que o dispositivo da Câmara fere o princípio do Estado laico.
Além da leitura da Bíblia no momento de abertura das sessões, a decisão judicial derruba também a determinação do regimento para que a Bíblia permaneça sobre a Mesa Diretora da Casa durante as sessões.
De acordo com a decisão, os dispositivos violam o princípio da laicidade do estado brasileiro, pois a Câmara de Bauru, como uma instituição pública inserida em um estado laico, não pode privilegiar uma religião em detrimento das demais ou daqueles que não possuem crença religiosa.
“Não compete ao Poder Legislativo municipal criar preferência por determinada religião – como o faz pela invocação a ‘Deus’, disponibilização da Bíblia e a exigência da leitura de trecho da Bíblia para iniciar a sessão legislativa na Câmara Municipal – voltado exclusivamente aos seguidores dos princípios dos credos monoteístas, alijando outras crenças presentes no tecido social brasileiro que não ostentem essa característica”, consta na decisão.
A Câmara de Bauru tentou defender os dispositivos sob o argumento de que “todas as Constituições brasileiras, exceto as de 1891 e 1937, invocaram a proteção de Deus quando foram promulgadas”.
Além disso, a Casa ressaltou também que “não se trata de adoção de ideologia ou corrente religiosa em detrimento de outra, mas sim de uma manifestação histórico-cultural de uma fé em Deus genérica e abstratamente considerada”.
Fonte: G1
Cometa 12P/Pons-Brooks esteve bem próximo do horizonte oeste na região de Bauru na última sexta-feira. Não visível a olho nu, o cometa foi localizado com ajuda de mapa celeste.
Integrantes da equipe do Observatório Astronômico da Unesp de Bauru (SP) fez registros da passagem de um cometa no céu do interior paulista. O cometa 12P/Pons-Brooks esteve bem próximo do horizonte oeste no início da noite da última sexta-feira (19).
Como ele não é visível ao olho nu, foi necessário o uso de um mapa celeste para conseguir localizá-lo. Nas imagens, ele aparece como um pequeno ponto de luz, mais brilhante que os demais.
“Não é tão fácil assim fotografar este cometa. Um fator dificultador é que ele não está em condições de ser visível a olho nu. Um mapa celeste teve de ser usado para encontrar a posição onde ele estaria naquele horário”, explica o professor e coordenador do observatório, Rodolfo Langhi.
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A posição do cometa também dificulta a captura da imagem, como destaca o professor.
“Outro fator é sua posição em relação ao horizonte. Quando um astro se localiza em uma posição tão baixa assim no céu, fica difícil obter boas imagens, pois a camada de gases atmosféricos que a luz dele deve atravessar até chegar nas lentes da câmera é bem espessa, distorcendo consideravelmente a luz e, consequentemente, prejudicando a imagem resultante na foto”, completa.
Também para fugir da luminosidade urbana, os equipamentos do observatório foram levados para uma área de zona rural em Paulistânia, a cerca de 50 km do local onde fica o Observatório Astronômico.
Veja mais fotos:
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Fonte: G1
Fogo foi registrado na noite deste domingo (21) e não houve feridos. Chamas voltaram a consumir o local na manhã desta segunda (22), data em que o local seria desocupado por uma ordem judicial, já que, segundo o Ministério Público, corre o risco de desabar a qualquer momento.
Um incêndio atingiu um dos apartamentos do Conjunto Habitacional Paulo Lúcio Nogueira, conhecido como CDHU, e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Marília (SP) na noite deste domingo (21).
O incidente ocorreu às vésperas do início da desocupação das famílias do local pela prefeitura de Marília. Segundo o Ministério Público, o conjunto corre o risco de desabar a qualquer momento. (entenda o caso abaixo)
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Segundo o corpo de bombeiros, o local estava vazio no momento em que as chamas tiveram início e não houve registro de feridos. Equipes da Polícia Militar também estiveram no local e as causas do incêndio ainda são desconhecidas.
Na manhã desta segunda-feira (22), o mesmo apartamento voltou a pegar fogo. Equipes do corpo de bombeiros foram acionadas e, novamente, trabalham no combate às chamas.
O incêndio atinge o bloco 1A do conjunto, o que não deve interferir na desocupação do local, que terá início pelo bloco 3A.
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Processo de desocupação
O conjunto habitacional, que possui 880 apartamentos, divididos em 44 blocos com cinco andares cada, é alvo de processo na Justiça que apura a responsabilidade pela precariedade na estrutura do local e que, segundo o Ministério Público, corre o risco de desabar.
A desocupação foi determinada pela Justiça em dezembro do ano passado. CDHU e Prefeitura de Marília descumpriram prazo dado pelo Tribunal de Justiça, que venceu no dia 8 de abril, e estão sujeitas, cada uma, a multa diária de R$ 10 mil.
Em uma audiência de conciliação entre as partes realizada no no início do mês de abril, foi acordado que após uma perícia complementar do local, a desocupação teria início nesta segunda-feira (22).
Fonte: G1
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