28 de maio de 2024

A confusão que resultou em um jovem atropelado quatro vezes em frente a um clube, em Cândido Mota, no interior de SP, teria sido motivada por uma conta no valor de R$ 25.

Em entrevista à TV TEM, o delegado João Fernando Pauka Rodrigues, responsável pelo caso, informou que a Polícia Civil de Cândido Mota trabalha com a hipótese de que a briga começou por causa de uma conta em uma tabacaria.

“Houve possivelmente uma discussão por uma divergência no pagamento de uma conta no valor de R$ 25 na tabacaria onde eles estavam”, contou.

Após identificar o motorista do carro, de 20 anos, e outros dois agressores, de 18 e 25 anos, os policiais fizeram diligências para cumprir três mandados de prisão temporária contra os suspeitos, mas o trio não foi localizado.

O caso foi registrado na madrugada do dia 19 de maio, e o g1 teve acesso às imagens na sexta-feira (24). Câmeras de segurança registraram o atropelamento quádruplo do jovem, de 24 anos.

No vídeo, é possível ver o momento em que o rapaz, de camiseta amarela, sofreu o primeiro atropelamento, enquanto caminhava pela Avenida São Caetano. Ele foi arremessado para o alto e caiu no chão (assista abaixo).

Apesar do impacto, o jovem prontamente se levantou e, neste momento, teve início uma confusão entre ele e outros rapazes. Enquanto discutia, o motorista retornou e jogou o carro novamente por duas vezes contra a vítima, mesmo diante de outras pessoas.

Os outros dois homens ainda tentaram imobilizar a vítima do atropelamento, sendo que um deles distribuiu socos e pontapés contra ela. Uma mulher tentou conter as agressões, mas não teve sucesso.

O carro apareceu novamente nas imagens e o motorista jogou o veículo contra o rapaz pela quarta vez. O homem atropelado conseguiu se levantar e saiu correndo por outra via. O motorista foi atrás dele com o veículo.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi socorrida com lesões e sangramento e encaminhada para a Santa Casa de Cândido Mota, de onde recebeu alta na sexta-feira (24), após quatro dias internada.

“Demos início com mandados de busca e apreensão, fizemos a apreensão de algumas vestimentas que os investigados usavam no dia, tentamos localizá-los, mas, por enquanto, o paradeiro deles é incerto”, informa o delegado.

O motorista do carro irá responder por tentativa de homicídio qualificado, por recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo o delegado João Fernando, o condutor do veículo e os outros dois agressores são conhecidos da polícia e têm histórico criminal.

“O motorista do veículo recentemente foi indiciado por tráfico de drogas e associação criminosa, ou seja, ele já tem um histórico criminal bastante enfático e perigoso”, revela.

Fonte: g1

Na manhã de segunda-feira, 27 de maio, Eduardo da Silva Firmino, de 22 anos morreu após entrar em confronto com policiais no Jardim Eldorado, em Assis e ser atingido por um tiro no abdômen. O velório de Eduardo da Silva Firmino foi realizado no Cemitério Municipal de Assis, onde foi sepultado na terça-feira, 28 de maio. Ele deixa um filho de quatro anos.

Segundo informações obtidas com exclusividade pelo Portal AssisCity, ainda pela manhã, Eduardo estava conduzindo uma motocicleta Honda CG 150 Azul com mais um homem não identificado na garupa e trafegavam pela Vila Prudenciana, quando visualizaram uma viatura policial e iniciaram fuga.

O garupa pulou da moto enquanto Eduardo prosseguiu até uma mata entre o Vila Bela e o Jardim Eldorado, onde abandonou a motocicleta e se embrenhou na mata, sendo seguido a pé pelos policiais militares.

De acordo com os registros, quando o primeiro policial o alcançou ele não teria obedecido às ordens do policial militar e iniciou resistência e entrou em confronto com um dos policiais militares, momento em que o policial para se defender teria efetuado dois disparos contra o suspeito, seguidos de outros dois disparos pelo colega de farda. Eduardo morreu no local e com ele, segundo o Boletim de Ocorrência, teria sido localizada uma arma de fogo calibre .22, a qual foi apresentada pelos Policiais Militares.

Eduardo tinha passagens policiais e prisões anteriores por furtos.

Investigação

A Polícia Civil, que não participou dos fatos, se encarregará da investigação criminal e como praxe em casos de mortes violentas instaurará inquérito policial para total esclarecimento dos fatos e identificação do segundo suspeito, sendo que foram apreendidos a moto envolvida, a arma de fogo supostamente portada pelo suspeito falecido e as armas de fogo utilizadas pelos policiais militares, as quais serão todas submetidas a perícia. O local do ocorrido foi igualmente periciado pelo Instituto de Criminalística e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal de Assis. A Corregedoria da Polícia Militar igualmente foi comunicada e apurará administrativamente o ocorrido.

Fonte: AssisCity