Clima

O furacão Milton, que pode ser o mais fenômeno mais devastador dos últimos 100 anos, está prestes a atingir a costa da Flórida, nos Estados Unidos, causando alerta máximo entre as autoridades e população, que já deixa as cidades que devem ser atingidas. O diretor do Centro Nacional de Furacões, Michael Brennan, fez um alerta contundente à população do estado, destacando o potencial catastrófico do furacão.

Brennan ressaltou que os danos aos edifícios podem ser profundos, especialmente devido à força das ondas. “O dano aos prédios será estrutural, especialmente na ação de ondas destrutivas. Alguns prédios serão varridos completamente. Algumas localidades podem ficar inabitáveis por longos períodos de tempo”, declarou o diretor à emissora pública NPR.

Já em entrevista à CNN, ele explicou que a trajetória de Milton é particularmente preocupante por se mover em uma linha perpendicular à costa, o que facilita o aumento do nível da água e pode causar inundações severas. “Cada furacão tem seus próprios desafios e perigos. Mas para a costa leste da Flórida, essa é uma ameaça sem precedentes para a nossa geração”, afirmou Brennan.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) informou nesta quarta-feira (9) que o fenômeno continua com ventos impressionantes de 256 km/h, mantendo-se na categoria 5, a mais alta na escala de furacões. Embora haja uma expectativa de que Milton perca força e caia para a categoria 4 antes de atingir a Costa Central do Golfo da Flórida, os estragos ainda devem ser significativos.

A costa leste da Flórida é uma das áreas que deve sofrer os maiores impactos, mas o furacão Milton também pode trazer destruição para outras partes do estado.

O governador Ron DeSantis já emitiu diversos alertas, pedindo para que os moradores das áreas mais vulneráveis sigam as orientações das autoridades e evacuem o quanto antes. O aumento do nível do mar, combinado com os ventos intensos, cria uma situação perigosa, capaz de destruir infraestruturas e causar sérias inundações.

Este furacão está sendo comparado a alguns dos piores eventos meteorológicos da história dos Estados Unidos. O NHC descreveu Milton como uma tempestade de “força explosiva”, destacando a rápida intensificação do fenômeno.

O avanço de Milton está sendo monitorado de perto por equipes de emergência, e as ordens de evacuação já resultaram em congestionamentos nas principais rodovias da Flórida. A preocupação é especialmente grande para as áreas mais baixas, onde as inundações podem tornar a recuperação ainda mais demorada e complexa.

Autoridades locais e federais estão em estado de alerta máximo. O presidente Joe Biden adiou compromissos internacionais para acompanhar de perto a situação e mobilizou recursos federais para ajudar nas operações de resgate e recuperação após a passagem do furacão.

A prefeita de Tampa, Jane Castor, fez um alerta pessimista para convencer a saída dos moradores da cidade. “Se você estiver nela, basicamente estará no seu caixão”, disse, referindo-se ao perigo mortal para quem decidir permanecer nas áreas de risco.

Fonte: DCM

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de risco de tempestades para uma grande área que inclui áreas de São Paulo e dos estados do Paraná, do Mato Grosso do Sul, de Goiás, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Palmital, que iniciou esta quarta-feira (09/10) com céu nublado e trovões de chuvas em municípios vizinhos, está em uma das áreas de “perigo potencial” na região de Assis.

O alerta, segundo o Inmet, iniciou-se às 9h50 desta quarta-feira (09/10) e segue até 10h de quinta-feira (10/10). Conforme o instituto, os riscos são de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos (40-60 km/h) e queda de granizo. “Baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos”, ponderou a nota.

“Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda). Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)”, orientou o Inmet.

Áreas Afetadas: Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central Mineira, Norte Pioneiro Paranaense, Zona da Mata, Sul Goiano, Vale do Rio Doce, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Metropolitana de Curitiba, Central Espírito-santense, Leste de Mato Grosso do Sul, Noroeste Espírito-santense, Oeste de Minas, Campinas, Sul/Sudoeste de Minas, Centro Norte de Mato Grosso do Sul, Sul Espírito-santense, Campo das Vertentes, Ribeirão Preto, Araçatuba, Sudeste Mato-grossense, Noroeste Paranaense, Metropolitana de Belo Horizonte, Norte Central Paranaense, Sudoeste de Mato Grosso do Sul, Pantanais Sul Mato-grossense, Jequitinhonha, Sul Fluminense, Noroeste Fluminense, Itapetininga, Litoral Norte Espírito-santense, Vale do Paraíba Paulista, Centro Oriental Paranaense, Centro Ocidental Paranaense, Marília, Centro Fluminense, Noroeste Goiano, Assis, Vale do Mucuri, Centro-Sul Mato-grossense, Litoral Sul Paulista, Centro-Sul Paranaense, Norte de Minas, Noroeste de Minas, Metropolitana do Rio de Janeiro, Norte Fluminense, Leste Goiano, Sudeste Paranaense, Bauru, Araraquara.

Uma nova frente fria avança pelo Estado de São Paulo Nesta semana e muda o clima, que foi muito quente e seco nos últimos dias. O fenômeno meteorológico provoca temperaturas amenas e o aumento da nebulosidade a partir de quarta-feira (09/10) e deve provocar chuva de maior intensidade do que as verificadas nos últimos meses entre quinta-feira (10/10) e domingo (13/10).

A previsão, conforme o IPMet/Unesp de Bauru, é de uma terça-feira (08/10) com muito calor e até 38°C em Palmital, com tempo predominantemente ensolarado. Na quarta-feira (09/10), o clima muda com temperaturas entre 18°C e 33°C. Na quinta-feira (10/10) a umidade aumenta e há previsão de 15 milímetros de chuvas, com termômetros na cada dos 18°C aos 29°C.

De acordo com o IPMet/Unesp, a sexta-feira (11/10) deverá ser chuvosa e com maior concentração de precipitações, que são estimadas em 82 milímetros. Os termômetros devem ter menor amplitude térmica e ficar entre 19°C e 28°C. O final de semana, quando se comemora o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida no sábado (12/10) dever ser de céu encoberto.

O IPMet prevê que o sábado (12/10) tenha chuvas fracas que totalizem 2,3 milímetros e temperaturas entre 19°C e 30°C. O domingo também deve ser chuvoso, com 1,5 milímetros e termômetros entre 16°C e 30°C. A próxima semana começará também com nebulosidade e a possibilidade de precipitações.

CONFIRA A PREVISÃO DO IPMet/UNESP PARA PALMITAL

Neste sábado (04/10), ainda no início da Primavera, a manhã começou com temperaturas abaixo de 0 °C e uma linda formação de geada na Serra de Santa Catarina! Em Bom Jardim da Serra e São Joaquim, a vegetação ficou coberta por uma fina camada de gelo, criando um cenário deslumbrante.

Segundo a Epagri/Ciram, essas foram as únicas cidades do estado com mínimas negativas até as 7h. Enquanto isso, outras cidades registraram até 4 °C. Em São Joaquim, no Vale dos Caminhos da Neve, o painel de um carro também ficou coberto por gelo!

As menores temperaturas do dia foram:

– São Joaquim: -0,39 °C

– Bom Jardim da Serra: -0,34 °C

– Urubici: 3,12 °C

– Urupema: 3,86 °C

Enquanto isso, em Criciúma chegou a 7,91 °C e em Alfredo Wagner a mínima foi de 9,18 °C.

Fonte: Diário em Notícias

A seca de 2024 no Amazonas é considerada a pior da história em termos de impactos econômicos e sociais. A Defesa Civil estadual confirmou a informação com exclusividade à Expedição Amazonas, da GloboNews. Até quinta-feira (03/10), os danos acumulados já superaram os números de 2023, que até então era reconhecida como a estiagem mais grave do estado.

Segundo a Defesa Civil, quase 770 mil pessoas estão sendo afetadas pela seca, que levou todas as cidades do estado a decretarem situação de emergência. Os prejuízos públicos e privados , que em 2023 totalizaram cerca de R$ 472 milhões, já ultrapassam R$ 620 milhões em 2024, e o cenário pode piorar à medida que a seca persiste.

O órgão esclareceu que a análise comparativa considera fatores hidrológicos, sociais e econômicos. Informações fornecidas pelas prefeituras sobre os impactos na agricultura, comércio, indústria, pecuária e fornecimento de serviços básicos, além dos danos a estruturas públicas, confirmam que os índices deste ano são os mais graves já registrados.

Seca nos rios no estado

No contexto hidrológico, as calhas dos rios Alto, Médio e Baixo Solimões, Médio e Baixo Amazonas, Madeira, Purus e Rio Negro apresentam níveis críticos. Estações fluviométricas, como Tabatinga, Fonte Boa e Manacapuru, registram cotas mínimas históricas.

• Na sexta-feira (04/10), o Rio Negro atingiu a marca de 12,66 metros, fazendo com que Manaus enfrente a pior seca da história pelo segundo ano consecutivo.
• Em Tabatinga, na região do Alto Solimões, o Rio Solimões está com -1,99 metros. O registro é desta sexta-feira (04/10). Dados da Defesa Civil apontam que o rio tem descido, em média, 5 centímetros por dia no último mês. A cidade vive a pior seca da história.
• 💧 Na cidade de Coari, na região do Médio Amazonas, o Rio Amazonas registrou a cota de 1,21 metros nesta sexta-feira, segundo medição da Defesa Civil do município.
• 💧 Em Parintins, no Baixo Amazonas, o Rio Amazonas está em -2,05 metros. O cenário também é crítico na região, segundo o governo do estado.
• 💧 No município de Itacoatiara, o mesmo Rio Amazonas está medindo 0,41 centímetros nesta sexta-feira. A cidade recebeu um porto flutuante, onde os navios cargueiros, que atendem as empresas do Polo Industrial de Manaus, transferem suas mercadorias para balsas que ainda conseguem chegar na capital amazonense.
• 💧 Em Humaitá, o Rio Madeira registra 8,20 metros nesta sexta-feira. O rio desceu uma média de 4 centímetros por dia.

Na capital, a prefeitura já fechou a praia da Ponta Negra, o principal balneário da cidade. No porto, o surgimento de bancos de areia tem afastado as embarcações e alterado a rotina de quem depende do rio para viver. Até o Encontro das Águas se tornou mais difícil de observar devido a essa situação.

Ribeirinhos carregam galões de água enquanto atravessam bancos de areia do rio Madeira até a comunidade Paraizinho, em meio à pior seca da história. Humaitá, Amazonas (10 de setembro) — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Na capital, a prefeitura fechou a praia da Ponta Negra, o principal balneário da cidade. No porto, o aparecimento de bancos de areia tem afastado as embarcações, alterando a rotina de quem depende do rio para viver. Além disso, a visualização do Encontro das Águas se tornou mais difícil devido a essa situação.

Desde o início do ano, o governo estadual tem se empenhado em antecipar ações para combater a estiagem. Como parte dessas iniciativas, informou que já enviou 202,1 toneladas de medicamentos e insumos para os municípios afetados pela seca severa deste ano.

Assistência humanitária

No âmbito da assistência humanitária, o governo instalou 36 purificadores de água, sendo 8 direcionados à calha do Alto Solimões, e enviou 700 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.

Além disso, foram enviados 92 cilindros de oxigênio para Eirunepé, Canutama, Ipixuna, Boca do Acre e Itamarati, e uma usina de oxigênio foi instalada em Envira. O governo também distribuiu 8,9 mil volumes de medicamentos e insumos para diversos municípios.

Fonte: g1

Sistema avança em direção ao estado nos próximos dias, podendo trazer chuva e alívio nas temperaturas para alguns municípios paulistas

As altas temperaturas devem dominar os primeiros dias do mês de outubro. A previsão do Climatempo indica que o novo período será marcado por calor intenso em grande parte do país, mas uma nova frente fria pode trazer refresco para alguns municípios, aliviando as temperaturas e provocando chuva.  

Segundo a previsão do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp, uma frente fria começa a se aproximar do estado nesta quarta-feira (02/10). Na maior parte do território, será um dia de calor, com sol entre nuvens e tempo firme e possibilidade de ventania a partir da tarde e noite. Na divisa com o Paraná e Litoral Sul, a previsão é de aumento de nuvens e chuva isolada a partir da noite. 

Na quinta-feira (03/10), a frente fria avança e muda o tempo em parte do estado. O sistema não terá força suficiente para provocar chuva em todo o estado, tendo maior influência na divisa com o Paraná, Litoral e Vale do Paraíba. O dia será de tempo instável, com ventania e chuva fraca a moderada a qualquer momento nestas regiões. 

Em Palmital, segundo o Climatempo, há previsão de chuva de baixa intensidade com apenas 0,3 milímetro, além da ligeira queda na temperatura que deve ficar entre 19°C e 32°C. O tempo deverá se manter com nuvens ao longo do dia e há previsão de calor no final de semana, com máxima de 36°C no domingo.

A partir da próxima semana, conforme o Climatempo, há previsão de queda nas temperaturas, com chuva na quarta-feira (09/20), quando os termômetros devem ficar entre 16°C e 21°C. Nos dias seguintes, o tempo deve ficar ameno e sem a ocorrência de precipitações.

Tendência geral para o mês 

A maior parte do estado de São Paulo deve ter um volume de chuvas dentro da média, conforme aponta o mapa de precipitação do Climatempo. A precipitação geral ainda pode ficar um pouco acima da média nos municípios ao Sul, enquanto os valores um pouco abaixo da média devem se concentrar em uma porção pequena do Oeste paulista.    

As áreas em verde claro no mapa sugerem regiões que podem ter um outubro mais úmido. “A chegada de frentes frias nessas áreas pode contribuir para chuvas mais significativas, trazendo algum alívio para o calor e favorecendo atividades que dependem da água”, informa o Climatempo.

Fonte: A Cidade On

Sem chuva há quatro meses, a cidade de Barretos, no interior de São Paulo, está em estado de emergência desde o último dia 20.

O que aconteceu

Decreto da prefeitura da cidade foi homologado pelo governo do estado na quarta-feira (25/09). O documento emitido pelo município cita “grave crise hídrica provocada pela falta de chuvas há mais de 160 dias, iniciado em 31/05/2024, afetando diretamente a população.”

O documento ressalta que todos os 122.485 habitantes da cidade estão sendo impactados. O decreto ressalta a necessidade de racionamento de água e destaca bairros em áreas mais elevadas sem abastecimento por mais de cinco dias.

“Abastecimento à população da cidade de Barretos está próximo de entrar em colapso”, diz a prefeitura. O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

Convocação de voluntários também foi autorizada. O grupo deve atuar na realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, “com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil.”

Reunião foi realizada para definir ações para o enfrentamento da crise hídrica em Barretos. A SP Águas, agência reguladora de recursos hídricos paulista, e a prefeitura de Barretos, no interior de São Paulo, realizaram uma reunião nesta quinta-feira (26).

No encontro, governo e município chegaram a um acordo com empresários da região. Quem possui outorga no município irá ceder uma faixa de horário para a captação de água pela prefeitura.

O mesmo será feito com os produtores rurais que possuem reservatórios. A ideia é minimizar os impactos da escassez hídrica para a população.

Fonte: UOL