Diante da polarização político-ideológica que assola o Brasil, uma das armas mais utilizadas para desqualificar o adversário no poder é, recorrentemente, a acusação de crise econômica, desemprego e aumento da pobreza, questões caras para a grande maioria da população.
Assim foi no governo de Dilma Rousseff, quando foi lançada a semente da discórdia política, no período de sua cassação, ainda contestada pela fato de ser a primeira mulher a ocupar o cargo e pela acusação de “pedalada fiscal”, prática comum na maioria dos governos que enfrentam períodos de crise.
Depois de uma trégua no governo do substituto Michel Temer, o fenômeno se repetiu nos quatro anos de Jair Bolsonaro que, mesmo durante a pandemia da Covid-19, conseguiu manter equilibrados os pilares da economia, assumiu parte da folha de salários de pequenas empresas e, eleitoreiro ou não, aumentou a transferência de renda incluindo taxistas e caminhoneiros, seus apoiadores.
Neste terceiro mandato do presidente Lula, que reduziu o desemprego e diminuiu a chamada “extrema pobreza”, contata-se diariamente discursos acusatórios de país quebrado e de economia falida, o que não é verdade.
“…feriado prolongado em quatro dias seguidos é prova do poder econômico dos brasileiros…”
Para entender a dinâmica da economia brasileira além dos índices apresentados pelos institutos ou pelos propagandistas do caos, basta observar o cotidiano das atividades do comércio, dos serviços e, principalmente, dos eventos e do turismo.
O último final de semana de feriado prolongado em quatro dias seguidos é prova do poder econômico dos brasileiros que esgotaram estoques de bacalhau nos mercados, fizeram filas nas lojas de chocolates e congestionaram todas as rodovias, algumas com até 200 quilômetros de lentidão e outras com mais de 12 horas paradas.
A verdade é que, muito além dos governos e dos governantes de esquerda, de direita ou de centro, mais de 100 milhões de brasileiros que vivem nesta terra abençoada pelo clima e pelos recursos naturais abundantes conseguem renda média suficiente para o consumo básico e para alguns excessos, enquanto os demais, na linha da pobreza, recebem ajuda dos governos e da própria sociedade para sobreviver com o mínimo de dignidade.
As seguidas crises econômicas propaladas diariamente são desmentidas pelo crescimento econômico verificado recentemente, pela queda do desemprego e pelo aumento consistente do consumo que comprova a “crise” de prosperidade quase permanente.
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