A crítica dos críticos

Chegado o ano eleitoral, quando os detentores de cargos buscam a reeleição e muitos novatos sonham em ocupar seus lugares, que conferem certo nível de importância no contexto social e político e ainda garantem alguns privilégios e boa remuneração, inicia-se uma guerra de críticas e versões entre os prováveis adversários.

Dentro do poder legislativo, cuja função principal é criar, analisar e votar leis, quase todos se transformam em “despachantes” na distribuição de benefícios sem critérios técnicos e muito menos justiça, pagando o preço das promessas feitas.

O trabalho que deveria ser realizado durante os mandatos de quatro anos, de fiscalizar o trabalho do Executivo, verificar e analisar a procedência das denúncias e levar as informações corretas para que sejam tomadas medidas de encaminhamento de solução, fica sempre concentrado no período eleitoral com a finalidade única de apontar erros sem apresentar soluções.

As redes sociais, utilizadas amplamente para alavancar a imagem do usuário e mostrar serviço à população, se transformam em armas de ataque e defesa entre aqueles que buscam popularidade, desejam denegrir os demais ou apostam no “quanto pior, melhor”.

“…para ajudar a melhorar um serviço é preciso criticar no particular e elogiar em público.”

Não raramente, o desejo de se aparecer como pessoa preocupada com a melhoria dos serviços prestados à população são causadoras de grandes injustiças devido à críticas e denúncias infundadas, movidas apenas pelo desejo de denegrir o trabalho alheio.

Afinal, uma autoridade constituída, com o mínimo de bom senso, de responsabilidade e de entendimento sobre o funcionamento do sistema público, jamais deve buscar benefício próprio apontando supostas falhas, pois há muito tempo o senso comum ensina que para ajudar a melhorar um serviço é preciso criticar no particular e elogiar em público.

Portanto, é preciso entender que as críticas estridentes, os ataques pessoais exagerados, o desrespeito para com o alheio e os apontamentos desnecessários, muitos deles absolutamente infundados, devem ser rechaçados pelo próprio eleitor que, pelo bem da sua cidade, deve separar o joio do trigo com o poder do voto.

Afinal, as redes sociais podem aceitar denúncias falsas, críticas improcedentes, ofensas pessoais e até xingamentos, mas a consciência humana é capaz de distinguir entre a verdade e a mentira e entre o bem e o mal, como única forma de fazer justiça e escolher quem de fato possui condições de exercer cargos.

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Cláudio Pissolito

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