A coletiva será no dia 16 de outubro na sede das duas entidades, em Brasília, a partir das 9h30.

A Abramilho e a Aprosoja Brasil promovem entrevista coletiva para apresentar projeções da safra de soja e de milho 2025/2026. O encontro acontece no dia 16 de outubro na sede das duas entidades, em Brasília, a partir das 9h30 (horário local). Profissionais de imprensa que não puderem participar presencialmente poderão acompanhar ao vivo e fazer perguntas pelo chat através dos canais da Abramilho e da Aprosoja Brasil no YouTube.
Serão abordados temas como o comportamento dos preços, custo de produção, produtividade, geopolítica e os reflexos do crescente número de pedidos de Recuperação Judicial (RJ) no setor agropecuário.
A coletiva terá a participação do pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ), Mauro Osaki, do superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), Cleiton Gauer, e do advogado especialista em RJ, Alisson Giuliano. Para o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, é essencial debater a recuperação judicial no atual contexto do agro.
“O setor está bastante preocupado com o cenário de crédito e com o endividamento crescente dos produtores, o que pode impactar negativamente o uso de tecnologias na próxima safra — fator que reduz ainda mais a produtividade. Cria-se, assim, um ciclo vicioso: a queda da produtividade e dos preços aumenta o endividamento, agravado pela restrição no acesso ao crédito rural. Por isso, é fundamental abordar os temas da renegociação de dívidas e da recuperação judicial no agro brasileiro”, destaca.
De acordo com o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, o objetivo é mostrar como a próxima safra pode impactar a rentabilidade dos produtores e de que forma o endividamento agrícola reduz investimentos e prejudica a economia das regiões produtivas e do país.
“Essas análises de cenários são fundamentais para os produtores se prepararem para o novo ciclo e ajudam os consumidores e público em geral a compreenderem os desafios da produção de alimentos”, finaliza.
Fonte: Abramilho – colaboração Jornalista Mauricio Picazo Galhardo