O solstício de inverno, marcando o início astronômico da estação, ocorrerá em 20 de junho às 17h51 pelo horário de Brasília. É crucial referir-se à hora oficial do Brasil devido aos diferentes fusos horários presentes no país. Com informações da Climatempo.
O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas na porção central e leste do oceano Pacífico Equatorial, deve se manifestar entre julho e agosto. No entanto, seus efeitos serão mais perceptíveis na primavera e no verão de 2024.
A previsão é de temperaturas elevadas para o inverno de 2024, especialmente nas áreas destacadas em vermelho entre Rondônia e o centro-oeste de São Paulo. Apesar da expectativa de mais episódios de ar polar atravessando o país em comparação ao ano passado, o inverno será menos frio do que o habitual, até mesmo na Região Sul. As massas de ar frio serão mais frequentes entre agosto e setembro.

Um fator significativo para o inverno 2024 ser menos frio é o aquecimento do oceano Atlântico na costa entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro ao longo da estação. Além disso, o Atlântico Tropical continuará com temperaturas acima da média, mantendo a costa entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte quente, o que favorece a formação de nuvens de chuva.
Nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as temperaturas ficarão acima da média durante os três meses do inverno. As quedas de temperatura mais acentuadas no Sudeste ocorrerão no final do inverno, em agosto e setembro, quando a passagem de massas de ar frio será mais frequente.
Em relação à precipitação, o inverno será predominantemente seco na maior parte do país, mas o Rio Grande do Sul poderá ainda experimentar eventos de chuva forte. Episódios de chuva intensa podem ocorrer em agosto e setembro no litoral do Sul e Sudeste. A chuva será frequente no litoral entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia.
Fonte: DCM