Com calor e poucas chuvas, municípios da Comarca de Palmital vivem situação de seca severa

O fenômeno do El Niño já acabou, mas seus efeitos continuam: os primeiros seis meses do ano foram de recorde de calor e a chuva ficou abaixo da média na maior parte do país. O interior de São Paulo está sofrendo as consequências pelas ondas de calor acima da média e poucas chuvas. Diante da situação climática atípica, Palmital está classificado em estágio de seca severa, onde também estão Ibirarema, Campos Novos Paulista e Platina.

Os dados são de levantamento feio pelo Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do governo federal que monitora a estiagem pelo país. De acordo com o estudo, 1.024 cidades no país estão sob a classificação de seca entre extrema e severa (a mais alta da escala).  O número é quase 23 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 45 cidades estavam nesses níveis.

No Centro-Oeste Paulista, cidades como Bariri, Pederneiras, Iacanga, Bocaina, Arealva, Alvinlândia e Lupercio aparecem na categoria de seca extrema. A situação de seca severa na região, além de Marília e Assis, encontram-se verificada nos municípios de Tarumã, Florínea, Maracaí, Paraguaçu Paulista, Echaporã, São Pedro do Turvo e Santa Cruz do Rio Pardo.

PALMITAL – Palmital enfrenta desde o início do ano longos períodos sem chuvas e com temperaturas acima da média normal, causando prejuízos à produção agropecuária e transtornos à população. Na última semana, foram registrados níveis de umidade do ar muito baixos, conforme dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), que mantém uma estação automática de monitoramento climático no Horto Florestal Estadual, nas proximidades do Distrito de Sussuí.

Segundo o Ciiagro, na quarta-feira da semana passada (17/07) o índice mínimo de umidade do ar foi de apenas 22,9%. Nos últimos dias, os níveis ficaram abaixo dos 30% no período da tarde (o ideal é acima de 60%), gerando clima similar a de regiões desérticas que causam risco para a saúde humana, causando desconforto respiratório em pessoas mais sensíveis. Na tarde de terça-feira (24/07), o registro foi de 24,5%. Também há alerta para os riscos de incêndios na cidade e queimadas na zona rural.

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Cláudio Pissolito

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