Editorial JC – Oposição desconstrutiva

As campanhas políticas são marcadas pelas propostas muito parecidas apresentadas por grupos diferentes, transformados em adversários formados pelos mais variados personagens cujo objetivo comum é manter, alcançar ou interromper o poder. Diante da acirrada disputa de muitos interesses e que envolve também o orgulho pessoal e as paixões novas ou antigas, criam-se as intrigas, as inimizades e o desrespeito para com o adversário, quase sempre transformado em inimigo a ser vencido com qualquer arma disponível, mesmo que seja por meio de mentiras e maldades que tenham o poder da desconstrução.

Passada a insana guerra eleitoral, os vencedores assumem seus postos com enorme carga de responsabilidade, não só de cumprir o prometido como também de enfrentar a chamada oposição que, quase sempre, usa de critérios pouco sensatos ou até mesmo maledicentes para atrapalhar ao máximo o desempenho de quem deve governar. Afinal, os perdedores que se apresentaram como artífices e defensores do desenvolvimento e do progresso, passam imediatamente a críticos e também a empecilhos de qualquer obra, projeto ou trabalho proposto, sugerido ou desenvolvido pelos adversários.

“…perdedores que se transformam em oposição negam suas pregações de progresso coletivo para simplesmente torcer contra…” 

Apostando na política do “quanto pior, melhor”, os perdedores que se transformam em oposição negam suas pregações de progresso coletivo para simplesmente torcer contra e, se possível, até mesmo atrapalhar o desenvolvimento de projetos de interesse público, indicando que a retórica apresentada na campanha pela eleição tinha como objetivo apenas o poder. Ao se transformar em críticos ferozes, em rivais contundentes e em inimigos cruéis, os oposicionistas conseguem manter parte do eleitorado frustrado que luta apenas pelo interesse pessoal, como forma de garantir apoio e votos no próximo pleito.

Assim sendo, as pequenas comunidades formadas pelas cidades cujas populações tem origem comum, quase sempre na agricultura, e que mantêm laços eternos de vizinhança, parentesco e convivência, se dividem em grupos oponentes que se digladiam de forma desconstrutiva para ganhar ou manter a popularidade. E, com o advento das redes sociais, que aceitam qualquer manifestação, positiva ou negativa, sem responsabilidade ou sequer compromisso com a verdade, as oposições se tornam disseminadoras de mentiras, notícias falsas e de maldades que, além dos adversários, prejudicam a própria comunidade que dizem representar e defender.

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Cláudio Pissolito

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