Égua prenhe é maltratada e sacrificada

Animal teve lata amarrada no rabo e correu até se chocar com grade; caso foi atendido pela Prefeitura e Appasfa e Polícia apura maus tratos

 

meio ambiente jc

Égua se chocou com as grades

Uma égua prenhe foi sacrificada na manhã de quinta-feira na Praça Dona Morena, na região do bairro São José. O animal quebrou uma das patas quando corria em disparada, supostamente assustada por uma lata que foi amarrada em seu rabo, quando se chocou violentamente contra a grade da praça.
Muito ferido, o animal recebeu assistência pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura e de integrantes da Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis (Appasfa). A ocorrência também foi atendida pelas polícias Militar e Civil, que deverá apurar as responsabilidades e se houve maus tratos.
Segundo a desempregada Jociane Cristina de Andrade, que estava no local na noite de quarta-feira, a égua subiu correndo assustada pela Rua Laudelino Batista da Rocha com uma lata, que continha pedras e pregos, presa ao rabo. O animal entrou na Praça Dona Morena, quando o artefato de desprendeu. Mesmo assim, continuou em disparada e se chocou contra a grade que faz divisa com a Rua Afonso Negrão, ao lado da quadra de esportes. Com o impacto, a égua sofreu fratura exposta na pata dianteira direita, que ficou presa na grade.
Pessoas que estavam nas proximidades e protetores da Appasfa socorreram o animal e conseguiram desprende-lo da grade para iniciar a assistência. A Polícia Militar foi acionada e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura providenciou o atendimento veterinário. Na manhã de quinta-feira, após uma avaliação clínica, foi decidida a necessidade da eutanásia devido ao quadro de fratura exposta que, pelas condições do animal, era de difícil tratamento.
Na manhã de quinta-feira, a Secretaria de Agricultura acionou uma equipe de veterinária que fez nova avaliação e indicou o sacrifício da égua, que tinha aproximadamente 15 anos e peso estimado em 300 quilos. O veterinário André Luís Lima informou que o tratamento era inviável, pois havia grande contaminação na fratura exposta e a égua não suportaria ao tratamento devido à situação de aparente desnutrição. Outra agravante é que, com a prenhez, ela teria de ganhar peso e, devido à fratura, não tinha como se sustentar para pastar.
O veterinário realizou o procedimento, que foi autorizado pelo proprietário, de sedação e eutanásia da égua. Posteriormente, o corpo foi retirado por uma equipe da Prefeitura e encaminhado ao Aterro Sanitário. Representantes da Appasfa e o dono do animal estiveram na Delegacia de Palmital na manhã de quinta-feira para prestar informações no sentido de definir a natureza do registro do Boletim de Ocorrência.

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Cláudio Pissolito

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