O período de chuvas pesadas, acompanhado de ventos fortes e raios, se aproxima na região de Palmital. De setembro a março, entre a primavera e o final do verão, ocorre a conhecida estação das chuvas no Brasil. Segundo estudo realizado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país é o líder em incidência de raios no mundo, com cerca de 77,8 milhões de descargas para o solo a cada ano.
Nos 27 municípios atendidos pela Energisa nas regiões de Assis e Tupã, incluindo Palmital, Ibirarema e Platina, a distribuidora registrou em 2019 aproximadamente 100 mil raios. Já em toda a concessão da empresa, que compreende 82 cidades no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (Paraná), houve o registro 257 mil descargas atmosféricas. O número cresce a cada ano e pode impactar diversos setores.
“Os raios podem causar prejuízos, como por exemplo, iniciar incêndios, danificar equipamentos ou até mesmo provocar a morte de pessoas e animais, normalmente as descargas são atraídas por objetos metálicos, sistema de telefonia, antenas externas, redes de TV e internet via cabo. Vale alertar, que além dos raios, os temporais desta época do ano são acompanhados de fortes rajadas de ventos, o que traz um risco adicional a toda população. Os ventos, que muitas das vezes chegam a ultrapassar os 60 km/h, podem lançar objetos sobre as redes de energia, provocar a queda de árvores e galhos sobre carros e casas. Diante desse cenário é preciso ficar atento”, explica o gerente de operação da Energisa Tiago Luis Diorio Sanches.
MONITORAMENTO
O Grupo Energisa conta com uma ferramenta de Alerta de Situação Climática denominada NetClima, que está presente em todas as unidades da empresa. Ela realiza o monitoramento em tempo real de tempestades severas como chuvas intensas, rajadas de vento muito fortes, com abrangência nacional, o que possibilita às distribuidoras mobilizar suas equipes com antecedência para atender à população com mais agilidade.
Além do sistema de monitoramento, desenvolvido pelo Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em parceria com a Aneel e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o sistema elétrico conta também com equipamentos automatizados, que permitem manobras a distância, diretamente do Centro de Operação da distribuidora, garantindo mais agilidade na recomposição do sistema.
EQUIPES
Para enfrentar as emergências deste período do ano, a Energisa Sul-Sudeste conta com o plano de contingência e treinamento das suas equipes. Este planejamento define as responsabilidades, de forma a orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias para que a empresa atue com agilidade diante das situações adversas como tempestades, queda de árvores, erosões, dentre outras situações que causam impactos ao sistema elétrico. Em situações de contingência, a empresa reforça em mais de 100% o número de equipes em campo, incluindo manutenção pesada com caminhões com cesto aéreo.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Energisa