Estudante de direito é presa enquanto apresenta TCC em universidade

A estudante de direito Pabla Melo Klauss (29) foi presa enquanto apresentava seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em universidade de  Rondonópolis (MT), a 218 km de Cuiabá, na segunda (25). Ela é investigada por suspeita de envolvimento em tráfico de drogas.

Segundo a Polícia Civil, a estudante seria responsável pelas finanças de associação criminosa que gerencia o tráfico de drogas em Rondonópolis. Seu companheiro já está preso e é apontado como um dos responsáveis pela distribuição de entorpecentes.

A universidade em que a prisão ocorreu não foi informada pela Polícia Civil. Ela já havia sido alvo de uma operação contra combate a organização criminosa e associação para o tráfico de drogas.

PERFIL – Pabla Melo Klauss (29) é apontada como responsável pelo gerenciamento de finanças de traficantes da cidade. Ela é investigada desde 2019 e já havia sido alvo de uma operação naquele ano.

Segundo as redes sociais de Pabla, ela sonhava em ser advogada criminalista. Horas antes da prisão, ela fez um post em seus perfis com uma foto e a legenda: “Nada como o tempo para nos mostrar o que vale a pena”.

A Polícia Civil aponta que a criminosa é considerada de alta periculosidade e que sua facção criminosa é responsável por ordenar mortes e aplicar castigos com agressões e tortura na cidade. Seu namorado também foi preso e está na Penitenciária de Mata Grande.

A estudante de direito Pabla Melo Klauss (29) é investigada pela Policia Civil desde 2019. Foto: Reprodução

A investigação aponta que ela atuava como uma espécie de “gerente de finanças”, recolhendo o dinheiro obtido pelos criminosos e gerenciando os valores obtidos com tráfico de drogas, contrabando de cigarro e mensalidades cobradas de comerciantes em troca de segurança.

Pabla possui uma extensa ficha criminal e atua há anos no mundo do crime, segundo a polícia. Seu parceiro, mesmo preso, coordenava as operações financeiras do grupo.

O companheiro participava ativamente de grupos em aplicativos de mensagens com outros criminosos e decidia “julgamentos”: a aplicação de penalidades em nome da facção e o assassinato de pessoas, por exemplo.

Fonte: DCM

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Cláudio Pissolito

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