Um comerciante, que é ex-sargento da PM, foi preso pela equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Polícia Civil de Garça, acusado de oferecer doces e dinheiro em troca de favores sexuais com adolescentes de classe baixa e extrema pobreza. Ele já havia sido preso em 2013 pela mesma prática, crime que motivou sua expulsão da Polícia Militar, continuando com a prática delitiva após ser solto.
De acordo com informações apuradas pelo Garcaweb.com, a DDM recebeu algumas denúncias de que P.S.A.L., 47, morador da Vila Araceli, estaria novamente praticando crimes de ordem sexual contra menores de idade. A equipe da DDM iniciou a busca por testemunhas dos fatos, uma vez que as adolescentes, ou se recusavam a falar, ou negavam os fatos, bem como se apresentavam temerosas.
A investigação foi comandada pela delegada Darlene Rocha Costa, titular da DDM de Garça, sendo localizadas algumas testemunhas, que foram ouvidas como Testemunha Protegida. Elas armaram terem conhecimento que o investigado aliciava adolescentes de classe baixa e extrema pobreza, oferecendo a quantia que variava entre R$ 10 e R$ 40, para que as mesmas deixassem o investigado acariciar e fotografar seus seios.
As testemunhas também informaram que o investigado oferecia bebidas alcoólicas e drogas para as adolescentes, sendo tudo em troca de mostrar os seios para serem fotografadas. Com base nos depoimentos e denúncias recebidas pela Delegacia Especializada, foi representada pela prisão temporária do investigado, além da busca e apreensão em sua residência e em sua loja de conveniência.
Os policiais civis abordaram o investigado próximo de sua residência, sendo dado o cumprimento do mandado de prisão temporária. Em seguida, a equipe da DDM realizou a busca em sua residência e em seu comércio. Foram apreendidos computadores, celulares e aparelho de DVR de imagem de câmera de monitoramento.
“O investigado foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária de Marília, para posterior transferência para a cadeia pública de São Pedro do Turvo. Foi instaurado Inquérito Policial de Favorecimento da Prostituição. A princípio, ele está cumprindo a prisão de temporária de 30 dias, que pode ser prorrogada por mais 30 dias, para o término das investigações. Após esse período a prisão pode ser convertida em prisão preventiva”, disse a delegada.
Fonte: Garçasweb.com