“A medicina estuda uma técnica muito menos penosa para as mulheres para detectar o câncer de mama. Indolor, não implica exposição à radiação”, segundo Sarah Schott, do Hospital Universitário de Heidelberg, na Alemanha. Confira!
O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum no mundo e o mais presente entre as mulheres. Só em 2018, foram diagnosticados 2 milhões novos casos da doença e estima-se que em 2019, 42.260 pessoas (41.760 mulheres e 500 homens) morrerão de câncer de mama, de acordo com o site Cancer.Net.
Os números são altos, realmente preocupantes, e incentivam médicose pesquisadores de diversos países a trabalharem intensamente em busca de uma cura ou alguma descoberta que facilite o tratamento.
Uma das prioridades dos pesquisadores é conseguir detectar o câncer de mama através de exames de sangue, para que possam começar o tratamento sem a necessidade de esperar a mamografia.
A Universidade de Heidelberg, na Alemanha, parece ter saído na frente na pesquisa, pois estão trabalhando em um teste sanguíneo que, apesar de ainda não estar pronto, nem ter data de lançamento definida, pode aliviar o sofrimento de muitas mulheres ao poupá-las da mamografia.
“Esta técnica é muito menos penosa para as mulheres. Não dói nem implica exposição à radiação”, segundo Sarah Schott, do Hospital Universitário de Heidelberg, na Alemanha.
Houve boatos de que o teste estaria pronto ainda esse ano, mas o hospital desmentiu a declaração, reforçando que o teste do toque e a mamografia ainda são as melhores maneiras de detectar a doença com antecedência.
O teste foi chamado de HeiScreen e, de acordo com os pesquisadores, é “uma biopsia líquida” e “não invasiva”. Sua principal vantagem é encontrar células cancerígenas no sangue, antes de se tornarem visíveis em outros exames, também é muito prática, podendo ser realizada em basicamente qualquer laboratório.
Para a produção do teste, os pesquisadores testaram cerca de 900 mulheres no período de um ano, 500 delas eram portadoras do câncer da mama. O Hospital de Heidelberg recomenda o teste para mulheres com idades abaixo de 50 anos, que possuem o histórico do câncer de mama na família.