A criminalidade continua a não respeitar os mortos de Palmital. Na semana passada, a exemplo de períodos anteriores, uma nova onda de furtos de peças de bronze foi verificada no Cemitério Municipal, gerando reclamações de familiares e registros de ocorrência na Polícia Civil sobre a prática dos ladrões que invadem a necrópole durante a noite para subtrair os itens de metal.
Duas queixas foram formalizadas recentemente na Delegacia de Palmital após a subtração de peças de metal nas sepulturas. Um homem de 58 anos fez o registro na quinta-feira passada (31/03) e noticiou o desaparecimento de uma estátua de São José em bronze no túmulo de sua família.
Outro caso, comunicado à polícia por uma mulher de 61 anos, foi registrado na sexta-feira passada (01/04). A denunciante informou que houve o furto de um crucifixo e duas argolas metálicas em túmulos onde estão sepultadas pessoas de suas famílias.
Em ambas as ocorrências, os crimes teriam ocorrido durante o período noturno e em local sem câmeras de segurança que auxiliem na identificação dos ladrões. Durante o final de semana, outras pessoas usaram redes sociais para manifestar a indignação com furtos de peças de metal nos túmulos de familiares.
A Prefeitura, responsável pelo Cemitério de Palmital, enviou nota ao JC na segunda-feira e lamentou os crimes ocorridos no local, classificando os furtos como “um total desrespeito ao sentimento dos familiares dos entes queridos que ali descansam”. A administração municipal destacou ainda que está tomando medidas para sanar os problemas e que os crimes estão “sendo investigados pelas autoridades competentes”.
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