O Fundo Social de Solidariedade e a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura lançaram nesta semana a campanha “União Solidária”, que tem o objetivo de arrecadar alimentos para famílias carentes de Palmital. A iniciativa visa incentivar a população a fazer contribuições que auxiliem pessoas de baixa renda que estão sendo diretamente afetadas pela estagnação da atividade econômica durante o período de quarentena decretada pelo governo do estado, que deve durar pelo menos até a terça-feira da próxima semana.
A campanha está baseada na instalação de postos de arrecadação em locais de maior circulação de pessoas. Os donativos estão sendo recebidos nos mercados São Vicente e Carvalho, além das áreas de entrada dos supermercados Ângelo Zanetti, Central, Palmital, Zanetti e Santa Maria. Os alimentos recebidos serão coletados e utilizados na montagem de cestas-básicas para distribuição às famílias atendidas pelos órgãos assistenciais.
O Fundo Social e a Prefeitura também estão buscando voluntários para trabalhar nos postos de arrecadação durante os finais de semana, contribuindo para ampliar ação solidária. A iniciativa foi idealizada pela primeira-dama Fátima Ronqui como forma de possibilitar o atendimento às necessidades básicas de pessoas que sofrem com os problemas socioeconômicos causados pela epidemia do coronavírus.
A secretária de Assistência Social Vanessa Côco destacou que a solidariedade tem um papel essencial para o combate aos efeitos da pandemia. “Com os estabelecimentos comerciais fechados, os grupos mais vulneráveis da população têm dificuldades em manter o básico para a sobrevivência, como a alimentação e higiene. Toda a arrecadação vai garantir a ampliação dos atendimentos já realizados. Pretendemos, com isso, atender a todos que necessitarem”, destacou.
CALAMIDADE – O prefeito José Roberto Ronqui baixou na semana passada decreto que declarou o estado de calamidade pública em Palmital em decorrência do agravamento da crise causada pelo coronavírus após a determinação do governo em prorrogar a quarentena, com a suspensão de várias atividades, até o dia 22 de abril. Com isto, as medidas para o distanciamento social que incluem o fechamento do comércio não essencial, duraram pelo menos um mês e estão causando impacto social no município.
Diante da situação excepcional, a administração palmitalense decretou a calamidade para canalizar esforços em ações de contenção da proliferação da doença, que já tem vários casos confirmados na região, e possibilitar o direcionamento de recursos para que o setor de saúde possa fazer a prevenção necessária e o atendimento aos pacientes. No setor da assistência social, a campanha solidária garantirá alimento às famílias.