Furtos e vandalismo continuam no Cemitério de Palmital

Além de subtração de peças de metal, duas lápides foram quebradas; cemitério também foi alvo de ladrões no final do mês passado

 

Funcionários denunciaram os roubos e vandalismo

Funcionários denunciaram os roubos e vandalismo

 

O Cemitério Municipal de Palmital, espaço dedicado à memória dos mortos, continua sofrendo com uma sequencia de crimes de profanação, furtos e vandalismo. A necrópole, administrada pela Prefeitura, passou a ser invadida à noite por ladrões que furtam peças de latão e bronze que adornam as sepulturas, incluindo placas, molduras, imagens e letras. No último final de semana, conforme apurado pelo JC, além de novos furtos, houve a quebra de duas lápides de túmulos. Os casos foram comunicados à polícia, que deverá apurar a autoria dos crimes.

A reportagem do JC esteve no cemitério na manhã de segunda-feira e conversou com funcionários que relataram casos de furto e vandalismo que teriam ocorrido no final da última semana. Um trabalhador do local disse que, na manhã de sábado, uma pessoa encontrou na Rua José Camacho, que passa ao lado da necrópole e que dá acesso ao Distrito Industrial II, uma placa de metal retirada de um túmulo. O objeto teria sido entregue aos funcionários, que fizeram vistoria e encontram túmulos que tiveram adereços de metal subtraídos.

Duas sepulturas também tiverem lápides de granito quebradas pelos invasores, que teriam agido nas proximidades do Cruzeiro entre quinta e sexta-feira após pularem o muro com pouco mais de dois metros de altura. A equipe da necrópole também encontrou uma chave-de-fenda velha, que supostamente teria sido utilizada para retirar as peças de metal. Familiares de falecidos que tiveram as sepulturas furtadas entraram em contato com o JC e comunicaram os crimes à polícia e à Prefeitura, visando a tomada de providências.

A onda de furtos no cemitério foi constatada desde o final do mês passado. No início de maio, conforme informações apuradas pelo JC, mais de 100 peças de metal foram levadas de aproximadamente 30 jazigos. Os furtos foram constatados por pessoas que trabalham na limpeza das sepulturas e relatados à administração da necrópole. Os locais mais atacados foram nas proximidades do Cruzeiro e na parte dos fundos do cemitério, onde há apenas um muro baixo que faz divisa com a Rua Carlos A. Camacho, nas proximidades do laticínio Palmilat.

Familiares de pessoas sepultadas no Cemitério Municipal se mostram indignados com a sequencia de furtos e do vandalismo, pois consideram que faltam medidas efetivas para coibir os crimes. “Tanto a Prefeitura como a Polícia deveriam tomar providências, seja para identificar os invasores ou os receptadores das peças, pois só roubam porque tem quem compra”, desabafou uma mulher cujo túmulo da família foi furtado pela segunda vez e agora também foi quebrado.

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Cláudio Pissolito

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