Um desempregado de 36 anos foi detido pela segunda vez em menos de uma semana por prática de ato obsceno em Palmital. O acusado foi abordado pela Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (30/01) no pátio de um posto às margens da Raposo Tavares. Ele teria abaixado as calças e mostrado a genitália no local. No último sábado (25/01), ele fez a mesma coisa em frente a uma loja de roupas no centro da cidade. O delegado Giovani Bertinatti, que atendeu à ocorrência, solicitou ao Poder Judiciário que o homem seja encaminhado para tratamento por ser dependente químico e portador de transtornos psiquiátricos.
Conforme registros da ocorrência, policiais militares foram acionados pouco depois das 9 horas pelo gerente do posto, que denunciou o ato obsceno. O funcionário relatou que o acusado teria se despido e mostrado a genitália quando estava frente ao restaurante. Os pms foram até o local e detiveram o desempregado, que foi reconhecido como autor de prática similar na manhã de sábado em Palmital.
O acusado, ao contrário de ocorrência anterior, negou que tivesse mostrado a genitália quando foi apresentado na Delegacia da Polícia Civil, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Menor Potencial Ofensivo, que deverá ser encaminhado ao Fórum da Comarca. Depois de autuado, ele foi liberado para responder ao processo em liberdade, devendo comparecer ao Judiciário quando solicitado.
O delegado destacou que o acusado possuir evidentes problemas mentais e também se disse usuário de bebidas alcoólicas e drogas na ocorrência anterior, favorecendo ao comportamento em que pratica os atos obscenos. Diante da situação, considerando a responsabilidade do Estado em garantir a saúde do acusado, Bertinatti representou para que o Judiciário determine a internação compulsória e possibilite que ele seja submetido a tratamento.
LOJA – O desempregado foi detido na manhã de sábado no centro de Palmital depois de ter abaixado as calças e mostrado a genitália em frente a uma loja na região da praça da Matriz de São Sebastião. A denúncia foi feita por uma vendedora de 18 anos, à qual o acusado teria entregado cartas com assuntos desconexos dias antes, que acionou os policiais para relatar o ato obsceno. A vítima relatou ainda que, por informações de terceiros, ficou sabendo que o homem já havia feito o mesmo em outros locais de comércio na cidade.