Hospital Amaral Carvalho, que atende pessoas com câncer de Palmital, suspende atendimento por surto de sarampo

O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (SP), que atende pacientes com câncer de Palmital e região, anunciou na terça-feira (22/10) que suspendeu consultas e atendimentos eletivos (não-urgentes) após precisar afastar 37 funcionários com sintomas de sarampo. A medida foi adotada depois que um dos funcionários foi confirmado como caso positivo da doença.

 

A instituição informou que o afastamento de funcionários com suspeita de sarampo teve início no dia 15 deste mês e que o período que eles devem ficar afastados é de dez dias, o mesmo estimado para a transmissão do vírus. Funcionários com febre, por exemplo, integram a lista dos que vêm sendo afastados para preservar a segurança dos pacientes e de outros colaboradores. A medida será mantida até que sejam divulgados os resultados de todos os exames.

 

Em nota, o Hospital Amaral Carvalho explica que a suspensão dos atendimentos eletivos é temporária e que a medida foi tomada “diante do crescente número de casos suspeitos de sarampo”. A nota diz ainda que, desde agosto, a unidade vem tomando medidas preventivas, como a realização de campanhas internas de vacinação e adoção de protocolos de bloqueio do sarampo.

 

Segundo o hospital, todos os funcionários foram orientados através de informes, divulgados desde a semana passada, a apresentar a carteira de vacinação pessoal e de familiares. Outras medidas de proteção, diz o hospital, foram tomadas para evitar que os pacientes contraiam a doença. Entre elas está a obrigação de que todos na unidade usem máscaras.

 

PALMITAL

Segundo a secretária de Saúde da Prefeitura de Palmital, a enfermeira Daniele Andrade dos Santos, a equipe do hospital solicitou que os municípios atendidos que suspendam temporariamente todos os encaminhamentos e transporte de pacientes para consultas, quimioterapia e radioterapia. Ela disse que a Secretaria de Saúde da Prefeitura está fazendo o levantamento da quantidade de pessoas que serão afetados pela medida.

 

Daniele explicou que a situação de cada paciente será levantada para encontrar alternativas de tratamento e evitar que eles tenham mais complicações com a suspensão do tratamento. “A princípio levantaremos todo o acompanhamento que os pacientes estão realizando no hospital para saber as necessidades de cada um”, informou a enfermeira.

 

Daniele informou ainda que, para os casos de acompanhamento oncológico de rotina, haverá o encaminhamento para o atendimento de médicos clínicos ou especialistas que atuam nas unidades da rede municipal. “Para quimioterapia e radioterapia, estamos a aguardando um posicionamento do setor de Assistência Social do hospital de Jau”, enfatizou. “Os casos graves classificados como urgência, serão atendidos pelo Pronto-Socorro do Amaral Carvalho”, finalizou.

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