A incontinência urinária, historicamente associada à velhice, tem atingido um número crescente de mulheres jovens. Segundo o Relatório de Higiene e Saúde da Essity, o constrangimento é o principal motivo que impede a busca por tratamento. Médicos alertam que profissionais, estudantes, atletas e novas mães têm relatado episódios de perda involuntária de urina durante atividades cotidianas como rir, correr ou espirrar. Com informações do Globo.
De acordo com a médica Claudia Scalise, do Serviço de Uroginecologia do Sanatório Güemes, existem vários tipos de incontinência, sendo as mais comuns a de esforço e a mista. Entre os sintomas estão gotejamento constante, urgência para urinar, ardor, urina turva e sensação de esvaziamento incompleto. O diagnóstico envolve histórico clínico, exames físicos e complementares, como ultrassonografia e urocultura.
Os tratamentos incluem mudanças de hábitos, como reduzir o consumo de café, chá e álcool, além da prática regular dos exercícios de Kegel, que fortalecem o assoalho pélvico. Em casos mais severos, pode ser indicada cirurgia. Especialistas reforçam que o tema precisa deixar de ser um tabu, já que metade das mulheres poderá vivenciar o problema em alguma fase da vida.
Fonte: DCM













