O comerciante José Pascoal Orofino morreu na tarde de segunda-feira (17/03), aos 72 anos. Figura muito querida na comunidade de Palmital, pelo trabalho comunitário que realizou durante a vida e dois mandatos como presidente da Apae, ele era portador de doenças crônicas e sofreu um mal súbito, foi encaminhado para atendimento no Hospital Maternidade de Assis – Dr Zézinho (HMA), onde não resistiu e foi a óbito.
José Pascoal é neto do imigrante italiano Paschoal Orofino, que chegou a Sussuí em meados da década de 1920 e formou família com quatro filhos, incluindo seu pai Vicente Orofino, que se casou com Aparecida Ortiz e se aposentou como eletricista na Prefeitura. O comerciante era o filho mais velho do casal, que também teve o policial militar aposentado Valter, o comerciante Paulo Celso e o empresário Egídio.
O comerciante se casou com Ana Rosa Leodoro (falecida) e teve os filhos Leandro (falecido) e Josiane. Na vida profissional, José Pascoal trabalhou com loja de materiais de construção e manteve uma transportadora. Ele também contribuiu com causas sociais e participou de campanhas humanitárias e ações da comunidade católica, como membro de entidades como a Loja Maçônica Cavaleiros do Planalto.
José Pascoal foi velado na Funerária Santa Terezinha e seu sepultamento foi realizado na tarde de terça-feira (18/03) no Cemitério Municipal de Palmital. Seu falecimento gerou diversas manifestações de pesar em redes sociais, incluindo nota da Apae e do vereador Homerinho, destacando a parceria com o presidente e o trabalho pelo início da construção da atual sede da entidade.

APAE – Empreendedor, José Pascoal realizou importante trabalho em dois mandatos como presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Palmital. Ele encabeçou o projeto que viabilizou, junto ao então prefeito Reinaldo Custódio da Silva, o Nardão, a doação de um terreno municipal no Jardim Alvorada para a construção da nova sede da escola de educação especial Afonso Negrão, que atende alunos portadores de deficiência e neurodivergentes.
O projeto foi iniciado em 2005 com as obras dos dois primeiros blocos, cada um com 300 metros quadrados de área. O trabalho foi realizado com recursos provenientes de campanhas da Apae junto à comunidade e de verbas públicas viabilizadas pela Prefeitura e emendas parlamentares. Com o trabalho de busca de recursos, a entidade modernizou suas instalações, deixou o antigo prédio construído na década de 1980 e ampliou a capacidade de atendimento.
No início de 2021, houve a entrega de dois novos blocos, um com 300 e outro com 200 metros quadrados de construção, que receberam investimentos de campanhas, do município e de verbas estaduais. Em meados de 2022, a Apae ganhou um centro concluiu a quinta ala, com salas para atendimento a autistas e uma cozinha experimental. Atualmente, a escola está construindo uma quadra coberta.