Menina de Paraguaçu Paulista morre aos 5 anos vítima de AVC

Uma fatalidade chocou Paraguaçu Paulista na sexta-feira (17/01). A pequena Maria Vitória Oliveira da Cruz, de 5 anos, faleceu vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A criança faleceu no Hospital Regional de Assis, por volta das 20h30 de ontem. O corpo está sendo velado no velório municipal de Paraguaçu Paulista. O sepultamento ocorreu na tarde de sábado.

 

Maria Vitória era morada na Zona Rural de Paraguaçu Paulista, no bairro São Matheus. Ela estudava na EMEF Profª Ivony Affini Matheus. Deixou os seus pais e dois irmãos.

 

AVC EM CRIANÇAS

Quando se ouve falar em AVC, a abreviação para Acidente Vascular Cerebral, logo se imagina um adulto, provavelmente com características de risco: sedentário, que se alimenta mal, talvez obeso e quem sabe fumante. Mas você sabia que isso acontece também com crianças?

 

“A frequência é infinitamente menor do que a ocorre com os adultos. Enquanto entre os mais velhos a taxa é de 4 ou 5% da população, entre as crianças, é de 0,1% ou 0,2% da população infantil”, alerta Osmar Moraes, neurocirurgião do Hospital Santa Catarina. Para ele, como é um acontecimento raro, a dificuldade de obter um diagnóstico é maior.

 

POR QUE EM CRIANÇAS?

As causas do AVC em crianças são diferentes das razões pelas quais ele acontece em adultos. “Em geral, o derrame está associado a alguma outra condição, que pode ser uma má formação nas artérias, anemia falciforme, hemofilia ou alguma deficiência no sistema imunológico”, explica Moraes.

 

COMO RECONHECER

Uma das melhores formas de salvar a vida de uma criança com AVC é prestar socorro rápido, procurando atendimento especializado em um pronto-socorro. Mas como saber se é o caso de correr para o hospital? “Os sintomas em crianças são muito nítidos. Os pais, certamente, saberão que se trata de algo grave. O mais comum é um déficit motor, quando a criança para de mexer um lado do corpo, para de andar, enrola a língua, para de falar. E, na criança, diferente do adulto, em que tudo acontece gradativamente, tudo acontece muito rápido”, diz o neurocirurgião.

 

Ao desconfiar de que uma criança está sofrendo um derrame, o melhor, além de chegar a um serviço de emergência o quanto antes, é tentar verificar se as vias aéreas estão desobstruídas. A língua enrolada pode ser a causa disso, por exemplo. “Também ajuda tentar manter a cabeça da criança elevada, para facilitar a drenagem do sangue. As outras ações precisam de treinamento e devem ser feitas por uma equipe especializada”, orienta Osmar.

 

FATORES DE RISCO

Se a criança possui anemia falciforme, hemofilia ou alguma má formação relacionada aos vasos sanguíneos, é bom ficar alerta. “Infelizmente, ela será uma candidata mais forte a sofrer o AVC”, diz o médico. De acordo com ele, também é recomendado manter hábitos saudáveis, como cuidar da alimentação, do peso e estimular a prática de exercícios físicos, principalmente se houver algum histórico na família.

Fonte: i7 Notícias

 

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