O calor e as mortes súbitas

As mortes súbitas de jovens, adultos e idosos acontecidas recentemente estão sendo debitadas, em grande parte, às vacinas contra a Covid, incluindo o posicionamento de médicos que se pautam pelos ditos especialistas que fazem pregações nas redes sociais a serviço de interesses escusos ou em defesa de uma ideologia política que teima em desqualificar a ciência como parâmetro seguro para a tomada de decisões.

Poucos são os que observam as mudanças de comportamento e de hábitos das pessoas que passaram a consumir pílulas como único meio de prevenção à saúde, de combater doenças ou ganhar mais energia e longevidade.

Além dos muitos medicamentos, transformados em alimentos para o corpo e a alma, ao prometer força, saúde, beleza, vigor e equilíbrio emocional, mas que na verdade resultam em dependência física e psicológica, passamos a viver a catástrofe ambiental das mudanças climáticas que castigam todos as espécies animais e vegetais de maneira continuada e crescente.

Portanto, às muitas pílulas indicadas para dormir bem, acordar disposto, namorar bastante, emagrecer rapidamente, reduzir a ansiedade e acalmar a impulsividade, devemos somar os efeitos do calor intenso sobre os organismos vivos.

“…governos não estão adotando medidas para proteção das pessoas diante das intempéries climáticas…”

Considerando que a Unesco classificou o ano de 2023 como o de maiores temperaturas nos oceanos, com aquecimento das águas nos últimos 20 anos e a costa brasileira mantida com 2ºC acima da média histórica, com impacto direto sobre as atividades marítimas, incluindo a corrosão de alguns materiais, como os cabos de aço, não é difícil calcular as consequências sobre o corpo humano.

Não obstante à constatação dos efeitos do calor sobre materiais ferrosos, que obriga as empresas do ramo portuário a utilizar cabos galvanizados, os governos não estão adotando medidas para proteção das pessoas diante das intempéries climáticas cada vez mais drásticas.

Sem estudos sérios sobre os efeitos do calor sobre a atividade humana, com ausência de políticas públicas e iniciativas privadas que possam reduzir o calor nas cidades, no campo e nos ambientes de trabalho, fica difícil conhecer e combater as doenças causadas pelas temperaturas mais elevadas ou justificar as mortes súbitas pelas vacinas.

Afinal, a mudanças acentuada e brusca do clima do planeta não deve ser minimizada e muito menos ignorada, sob pena de fazer valer a máxima bíblica de que o mundo vai acabar em fogo.

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Cláudio Pissolito

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