A comunidade católica realiza até o próximo final de semana as celebrações em louvor a São Sebastião, o Padroeiro de Palmital. A programação religiosa em louvor ao santo protetor contra a fome, a peste e a guerra foi iniciada na noite de quarta-feira (17/01) e também tem o objetivo de comemorar os 138 anos de fundação da cidade. Haverá ainda a parte festiva com quermesses na praça da Bandeira, ao lado da igreja Matriz.
O Tríduo do Padroeiro de Palmital começou na noite de quarta-feira (17/01), com missa presidida pelo padre Odair Oliveira. Nesta quinta-feira (18/01), a partir das 19 horas na igreja Matriz, a celebração é presidida pelo padre Airton Costa. Na sexta-feira (19/01), a programação fica a cargo do padre Heliton Ferreira. A missa solene ocorre no sábado (20/01), no Dia de São Sebastião, a partir das 17 horas, seguida de procissão por ruas do centro de Palmital.
As quermesses noturnas ocorrem a partir desta quinta-feira (18/01), com barracas que oferecem alimentos e bebidas na praça da Bandeira, além de apresentação da cantora Maria Beatriz. A estrutura contará com tendas para a praça de alimentação. Também estão previstos shows musicais com Juliane e Gabriel (sexta-feira, 19/01), Léo Monteiro (sábado, 20/01) e Adreli Vicente (domingo, 21/01).
As atividades no domingo (21/01) começam a partir das 11h30, com almoço beneficente e leilão de gado com renda revertida para a manutenção da Paróquia de São Sebastião. À noite, além da quermesse e show musical, está previsto o encerramento da campanha da Abóbora Bibi, com a contagem das sementes e a divulgação dos ganhadores.
PADROEIRO – São Sebastião nasceu em Milão, na Itália. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda criança. Ele tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia tudo para ajudar os irmãos na fé. Procurava revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros.
Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo, até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e o filho Tibúrcio. Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então que comparecer diante do imperador para dar satisfações sobre o procedimento. O imperador disse que a fé de Sebastião era uma traição ao Exército Romano e que esperava uma brilhante carreira militar para ele.
Diante de Diocleciano, o jovem Sebastião confirmou sua fé e foi condenado à morte. Amarrado a um tronco foi varado por flechas, mas conseguiu sobreviver aos ferimentos. Demonstrando coragem, se apresentou novamente diante do imperador, o censurando pelas injustiças cometidas contra os cristãos e o acusando de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte.
O martírio de São Sebastião ocorreu em 20 de janeiro de 288, data litúrgica que foi adotada em comemoração ao santo. De acordo com a Igreja Católica, São Sebastião é o protetor da humanidade contra a fome, a peste e a guerra. Ele também é o santo padroeiro de diversas profissões, como farmacêuticos e policiais.