A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Platina e com apoio das unidades especializadas DIG/DISE e Polícia Militar, esclareceu o acidente de trânsito em vicinal de Platina que causou a morte do policial penal Ozébio de Camargo Lima. A vítima estava em uma motocicleta e, no dia 12 de outubro, foi atropelado por uma caminhonete cujo motorista fugiu do local sem prestar socorro.
A vítima transitava com a Honda CG 125 por uma estrada rural quando uma caminhonete D10 avançou a contramão da via de mão dupla e bateu no motociclista com violência, levando a óbito no local. O condutor da caminhonete fugiu sem qualquer tentativa de socorro à vítima. A Polícia Militar redobrou os esforços no dia do acidente, enviando viaturas para Platina na tentativa de localização e prisão em flagrante do suspeito, que se escondeu e não foi localizado.
Ozébio trabalhava há 26 anos como policial penal na Penitenciária de Assis
A Polícia Civil iniciou rapidamente as investigações e o suspeito foi identificado, sendo S.P.D.S., de 26 anos, morador de Platina e conhecido dos meios policiais pelo envolvimento em episódios e prisões anteriores por violência doméstica.
O condutor não possui carteira de habilitação válida e tinha ingerido bebida alcóolica, razão pela qual fugiu do local para evitar ser preso em flagrante delito.
Apesar da ausência de flagrante delito, o delegado de polícia responsável por Platina, Giovani Bertinatti, já na segunda-feira, 14, pleiteou a prisão temporária do suspeito, pedido que foi atendido pelo Poder Judiciário no mesmo dia. A Polícia Civil e Polícia Militar da Seccional de Assis e 32º Batalhão da Polícia Militar de Assis redobraram os esforços conjuntos para localização e prisão do autor em diversos endereços de distintas cidades, por vários dias, desde a expedição da ordem de prisão, mas até o momento não foi localizado e é considerado foragido.
De acordo com o delegado, o motorista deverá responder pelos crimes de homicídio praticado com dolo eventual (quando se assume o risco do resultado morte), fuga de local de acidente e direção de veículo automotor sem habilitação com perigo concreto de dano. Somadas, as penas podem chegar até 22 anos de prisão. Ainda de acordo com a autoridade policial, as buscas seguem para localização e prisão do autor foragido e a investigação deve ser concluída em breve, quando será pleiteada a prisão preventiva para que o autor responda ao processo preso por prazo indeterminado.
A vítima trabalhava como agente penitenciário em Assis e os fatos não possuem relação com sua profissão.
Fonte: Abordagem Notícia – Fotos: Polícia Civil